Agora sim, mais perto do que nunca: a Copa do Mundo feminina está chegando, de fato. Na próxima sexta-feira, dia 7 de junho, a anfitriã França dá o pontapé inicial diante da Coreia do Sul no Parque dos Príncipes, às 16h (de Brasília). Para fechar com chave de ouro o especial sobre as chaves do Mundial feminino, conheça a última delas – mas não menos importante: o grupo F, com a favorita seleção dos Estados Unidos, o estreante Chile, a Suécia em ascensão e a Tailândia.
GRUPO F
Chile
Já era hora! Após conquistar o segundo lugar na Copa América ao perder a final para a Seleção Brasileira, o Chile finalmente estreará na Copa do Mundo feminina da França, na próxima sexta-feira. O segundo lugar no torneio continental já havia acontecido em 1991, e o terceiro lugar já tinha vindo em duas oportunidades: 1995 e 2010.
Na campanha, as chilenas somaram três derrotas, três empates e apenas essa derrota para o Brasil, tendo sido a segunda seleção que mais marcou gols no torneio. É importante ressaltar, por exemplo, que a seleção masculina não se classificou para a Copa do ano passado, na Rússia.
O técnico José Letelier, o mesmo que conquistou o segundo lugar na Copa América em 2018, convocou muitas jogadoras que estavam presentes nesse vice, casos de Christiane Endler, que atua no Paris Saint-Germain e é a goleira incontestável da seleção, Karen Araya, meia do Sevilla, Claudia Soto, do Santos, e María José Urrutia, Associação Esportiva 3B Amazônia.
Estados Unidos
A seleção norte-americana tem história no Mundial. Atuais campeãs e maiores vencedoras do torneio com três títulos (1991, 1999 e 2015), as comandadas de Jill Ellis, como sempre, chegam como as principais favoritas ao caneco, principalmente por serem as primeiras no ranking da Fifa. No entanto, desde a última edição para cá, os Estados Unidos têm passado por alguns percalços, como a precoce queda nas quartas de final das Olimpíadas de 2016.
As jogadoras, por exemplo, pediram a saída de Ellis do comando, mas não foram atendidas. Ainda assim, por conta da popularidade da modalidade no país e uma infraestrutura especial (dez amistosos preparatórios em estados diferentes antes da Copa) no local onde o futebol “é coisa de menina”, não há como negar o favoritismo das americanas.
Para chegar até o Mundial, elas venceram mais uma vez o Campeonato feminino da Concacaf, quando passaram pelo México (6 a 0), Panamá (5 a 0), Trinidad e Tobago (7 a 0), Jamaica (6 a 0) e, na final, venceram o rival Canadá por 2 a 0 e conquistaram o recorde de oito títulos regionais – as canadenses foram as únicas que já venceram o torneio além do EUA, com dois canecos apenas.
A seleção inteira é composta por craques, mas quatro nomes destoam do resto pela qualidade técnica e o alto nível: Tobin Heath, Megan Rapinoe, Carli Lloyd e Alex Morgan – esta última, aliás, chegou aos 100 gols com a camisa americana no começo de abril. Também é interessante prestar atenção no uniforme das meninas: uma homenagem à conquista de 99, 20 anos atrás.
Uma ótima curiosidade é que todas as 23 convocadas, sem exceção, atuam na National Women’s Soccer League dos Estados Unidos. Optamos por destacar Alex Morgan, protagonista do ouro olímpico em 2012 e no título da Copa de 2015, que joga no Orlando Pride ao lado da brasileira Marta. A artilheira, ao lado do atacante Mohamed Salah, do Liverpool, são os únicos jogadores na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo segundo a revista Time.
Suécia
Número 9 no ranking atual da Fifa, a seleção da Suécia esteve presente em todas as Copas femininas, sendo seu melhor resultado o vice-campeonato em 2003, quando perdeu para a Alemanha. Em outras ocasiões, ficou em terceiro em 1991 e parou nas semifinais contra o Japão em 2011.
No caminho para o Mundial, as suecas levaram um susto ao perder para a Ucrânia, porém, conseguiram se recuperar após vencer todos os outros compromissos e se qualificaram para a vaga. Sob comando de Peter Gerhardsson, elas buscam seu primeiro título na competição e contam, para isso, com Stina Blackstenius.
Com forte chute e dribles desconcertantes, a atacante foi peça importante durante as eliminatórias para a Copa, fazendo três gols em sete oportunidades, sendo, portanto, uma peça importante e que pode desequilibrar os adversários.
Uma informação importante e curiosa é que suecas e norte-americanas se encontrarão na última rodada da fase de grupos. Esse confronto acontece com “bastante” frequência nas Copas e, no retrospecto recente, os Estados Unidos têm uma ligeira vantagem: são três vitórias em cinco duelos, sendo um empate sem gols o mais recente resultado, em 2015.
Tailândia
Esta será apenas a segunda Copa do Mundo da Tailândia, que parou na fase de grupos na edição passada – o azar foi grande, visto que ficou na mesma chave de Alemanha e Noruega, para as quais sofreu pesadas derrotas. Elas, porém, tiveram sua única vitória diante da Costa do Marfim, por 3 a 2.
Ainda assim, a equipe tem uma longa história com o futebol feminino e é uma das de maior sucesso no Sudeste Asiático. A Tailândia já conquistou um título da Copa Asiática da AFC, quatro do Campeonato Feminino da AFF e cinco medalhas de ouro nos Jogos do Sudeste Asiático. Sua vaga para esta edição chegou após as tailandesas alcançarem as semifinais da Copa Asiática Feminina de 2018, quando acabaram perdendo o terceiro lugar para as chinesas.
Sob comando do técnico Nuengruethai Sathongwien, que fará sua primeira Copa, as meninas vão em busca de um mata-mata na competição. O grande destaque é a experiente atacante Kanjana Sungngoen, de 32 anos, remanescente da edição anterior, bastante eficiente e versátil.
Fonte: Gazeta Esportiva
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