O centroavante Paulo Rangel saiu do Re-Pa em êxtase. Paraense, ele estreou no clássico diante dos familiares, fez dois gols e ajudou o Papão a golear o maior rival. No dia seguinte, o sentimento ainda era o mesmo, mas a quantidade de gols, não. A súmula do jogo feita pelo árbitro Dewson Freitas da Silva deu o terceiro gol bicolor a Nicolas, que tocou na bola quando esta estaria sobre a linha.
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Para Paulo, nada que tirasse a alegria por ter sido um dos destaques da partida. O dia foi de comemorar com a família e amigos. “Foi a realização de um sonho meu, assim como de toda a minha família. Acho até que eles estavam mais ansiosos do que eu. Foi uma realização minha e deles e eles estavam muito emocionados”.
O atacante até brincou com a situação de ter “perdido” um gol para um companheiro, que fez com que ficasse na vice-liderança da artilharia da competição. Segundo ele, ainda assim, o final do clássico esteve além de seus sonhos. “Sonhava em fazer gol e vencer, mas não imaginava tanto”, disse. “A gente mentaliza, mas nunca imaginei que seria dessa maneira, uma vitória como foi, tão maravilhoso. Esse dia vai ficar marcado na história da minha carreira com esse gol e meio”, afirma.
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LÁ ATRÁS
Já o goleiro Mota comemorou o inverso, o fato da defesa bicolor ter saído invicta. Ele ressaltou, inclusive, nem ter sido acionado num lance de maior perigo. “A rapaziada jogou bem e não deixou os caras atacarem muito. A gente sabe que fazer defesa é muito bom, mas graças a Deus a bola não chegou e se todos os clássicos forem assim tá de bom tamanho”.
O arqueiro alviazul salientou que a propalada pressão sobre os jogadores devido à quatro derrotas do ano passado não pesou sobre eles. “Aconteceu no ano passado, não cabe à gente. Não estávamos aqui, a gente sabe que ano passado já passou. Ninguém lembra e viemos fazer nosso trabalho. Esse ano é um clima diferente, é outra rapaziada e a gente não estava carregando isso não. Só posso dizer que esse peso não era nosso”.
(Tylon Maués/Diário do Pará)
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