Bira recorda os grandes esquadrões da década de 70

Em meio ao treinamento de ontem, estava o ex-jogador Bira. Ídolo de Clube do Remo e Internacional-RS, na década de 1970. Bira foi convidado pela diretoria do Colorado para ser homenageado aqui em Belém e a equipe gaúcha treinou justo no Baenão, onde, na época de jogador, ele brilhou com a camisa do Leão.

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O ex-atleta relembra a gloriosa carreira por Remo e Inter, onde ele conquistou o tricampeonato Paraense, 1977, 1978 e 1979, pelo Leão, além do inédito título brasileiro pelo Inter, também em 1979. “O time era Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Batista, Jair e Falcão; Valdomiro, Bira e Mário Sérgio. Assim a bola chegava muito fácil. Eram três, quatro gols por jogo”, relembra. “Era igual também quando era Paulinho, Bira, Julio Cezar, Mesquita, Aderson, Nego, Marajó, Dutra, Dico, a máquina do Remo. Era muito fácil. A máquina só fez mudar de cor”, relembra o ex-jogador.

Antes de partir para o colorado gaúcho, Bira fez estragos aqui no Parazão. Em 1979, ele fez 32 gols no Estadual, marca que até hoje segue imbatível. Ele comenta que foi aqui, em Belém, que tudo começou. “O Remo me deu tudo. Fui muito feliz e sou feliz. Sou sócio-proprietário do clube, gosto do Remo e sempre que posso, eu venho aqui”, comenta.

No momento complicado que o clube passa, principalmente sem o Baenão, Bira espera que, em algum momento, os azulinos consigam dar a volta por cima. “Estou meio triste com a situação que está o Remo. Vou esperar os dirigentes sentarem a cabeça, conversarem, para o Clube do Remo voltar para o lugar que ele nunca deveria ter saído”, encerra.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)