plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
ESPORTE PARÁ

Paraense Kevin faz sucesso na base do Santos

“Kevin se destaca por sua excelente recepção da bola. Além disso, ele é um jogador forte no um contra um e finaliza muito bem. Seu controle de bola e visão de jogo também são dignos de nota”. Há três anos, o jovem paraense Kevin Malthus Silva Ribeiro ganh

twitter Google News

“Kevin se destaca por sua excelente recepção da bola. Além disso, ele é um jogador forte no um contra um e finaliza muito bem. Seu controle de bola e visão de jogo também são dignos de nota”. Há três anos, o jovem paraense Kevin Malthus Silva Ribeiro ganhou notoriedade pela avaliação recebida no site Dream Football de ninguém menos do que o craque português Luis Figo. Os elogios deram ao menino projeção internacional pela internet e, com apenas 10 anos, se tornou protagonista de matéria no caderno Bola.

Os elogios de um craque como Figo, para muitos, podem ser um brilho isolado e ápice de uma carreira de boleiro que acaba antes mesmo de começar. Mas, para Kevin, era apenas o primeiro passo.

De lá pra cá, a vida do menino mudou de pernas para o ar. Ainda em 2013, a família do garoto se mudou para a cidade paulista de Santos. O pai, Ullysses Karlyle, militar de carreira, pediu transferência para a base de Praia Grande, distante 18 km da cidade, mas a meta era propiciar ao filho um teste nas categorias de base do Santos Futebol Clube. O menino teve sua chance, e foi o suficiente. Ingressou no time sub-11 das divisões de base e passou a conviver com a rotina de um atleta em formação.

Embora tenha ainda apenas 13 anos, os feitos individuais se somaram. Vestiu a camisa 10 do time (responsabilidade grande mesmo na base), assumiu a braçadeira de capitão, se sagrou campeão paulista sub-13, disputou torneios no exterior e assinou um contrato de patrocínio com a Nike. Às vésperas de completar 14 anos, o menino é cotado para assinar com o clube e ver o sonho de ser jogador ganhar forma. Conheçamos, então, um pouco mais do brilho desse menino antes que ele se torne uma grande estrela.

Evolução é a palavra de ordem

Após ser aceito no teste no Santos, Kevin passou a subir alguns degraus antes de se firmar no time. Após alguns anos jogando futsal em Porto Velho e Rio Branco, cidades onde seu pai serviu, o menino teve um processo gradual de adaptação. “O técnico explicou que na base você trabalha com os chamados ‘anos bons e anos ruins’. Como as categorias de idade são ímpares – sub 11, 13 e 15 e 17, antes da 20 –, os técnicos costumam treinar os jogadores por volta de um ano antes deles chegarem no limite da idade da categoria e jogar. No primeiro ano, ele passou o ‘ano ruim’ no sub-11, treinando, mas não era aproveitado. A partir do ano seguinte as coisas mudaram”, explica Ullysses.

Uma das mudanças que Kevin passou foi em relação ao posicionamento. Acostumado a jogar como meia e atacante, o jogador jogou em praticamente todas as posições na base santista. “O Kevin um jogador importante nessa última temporada. Ele foi tipo um curinga, jogando em várias posições. Jogou tanto na zaga quanto de volante e meio de campo, sempre ajudando muito o time”, comentou o técnico da categoria sub-13, Gustavo Roma. Sob seu comando, o menino foi campeão paulista em 2015 e vice-campeão em 2016, numa campanha quase perfeita onde o time só perdeu um jogo – a decisão contra o Palmeiras. Mas o título em si não é tão importante quanto o progresso dos atletas.

“Ele cresceu muito essa temporada. Melhorou significativamente a parte técnica e porte físico. É um jogador que pode ser uma das promessas do Santos para o futuro”, afirma o comandante santista.

Rotina de quem sonha alto

Apesar do trabalho na base ainda não ser tão intenso quanto no profissional, a rotina já é bem puxada. O dia começa às 6h, quando Kevin acorda e toma café. A partir daí, segue para as aulas no Colégio Santa Cecília – onde tem uma bolsa esportiva – até meio-dia. O menino então segue pro Santos, onde almoça e treina. O retorno para casa é só às 18h, todo dia. Vida de atleta.

“Ser jogador é o que eu quero ser. Antes, pensava em cursar medicina também, hoje em dia já não penso tanto”, comenta. O primeiro retorno da vida como boleiro veio através de um contrato de patrocínio com a Nike. Pelo contrato de quatro anos, Kevin recebe um kit de chuteiras e roupas a cada trimestre, e pequenas premiações por cada feito, como convocações para seleção e títulos. “Um colega do time é que me chamou e me contou do convite quando ele ia assinar! Fiquei empolgado e impressionado com a oferta”, relembra.

Sendo paraense num clube que revelou Manoel Maria, Giovanni e Paulo Henrique Ganso, o Menino da Vila sonha em ter uma carreira com a projeção que estes conterrâneos tiveram. “O Santos é uma das maiores vitrines, sempre acompanhando a formação dos jogadores da base. Isso é bom para que você tenha uma chance mas rápido para assinar um contrato profissional. Ser lançando no Santos, um clube conhecido mundialmente, vai ser muito bom”, comenta.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Esporte Pará

    Leia mais notícias de Esporte Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias