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Yan e Hadson explicam acusações de partida

O zagueiro Yan Rodrigo, da Tuna, passou por uma situação constrangedora neste domingo (23), na partida contra o Bragantino. Segundo o jogador, após ser agredido pelo atleta e presidente do time adversário, Hadson Nery, ainda teria sofrido racismo. “Ele m

O zagueiro Yan Rodrigo, da Tuna, passou por uma situação constrangedora neste domingo (23), na partida contra o Bragantino. Segundo o jogador, após ser agredido pelo atleta e presidente do time adversário, Hadson Nery, ainda teria sofrido racismo.

“Ele me chamou de preto e macaco, muitas pessoas ouviram”, disse Yan.

Segundo o zagueiro, Hadson teria cavado a sua expulsão depois de agredir o jogador duas vezes no jogo.

“Ele já tinha me dado dois socos no rosto ao longo da partida, até que no momento da confusão eu cai e o juiz expulsou os dois. Quando levantei e fui conversar com o árbitro, ele veio por trás e me deu mais um soco. O juiz disse que não viu o momento”, explicou. Marcelo Ramos foi quem apitou a partida.

Na saída do gramado, Diego Índio, que jogou com Hadson no Paysandu, tentou conversar com ele, mas o presidente do Braga prometeu que ía “pegar” Yan e voltou a dizer que o jogador era preto e macaco.

“Quando eu deixei o gramado fui lá conversar com ele, mas o Hadson voltou a me dar um soco e a confusão ficou armada de novo. Eu caí e os meus companheiros de clube me tiraram lá e me levaram para o banco. No meio da confusão, ele voltou a me chamar de preto e macaco”, contou.

Ao fim da partida, Yan prestou Boletim de Ocorrência (BO), por racismo e ameaças.

“Eu tenho testemunhas que viram tudo, fiquei muito triste pelo ocorrido e vou levar essa situação até o fim. Quando cheguei em casa vi meus familiares chorando, isso dói demais. Não sinto que o racismo foi só contra mim, tinham alguns negros em campo, ele isso é ofensa para eles também. Nunca passei por uma situação dessas”, desabafou Yan.

Hadson informou para reportagem do DOL que não proferiu palavras de racismo contra o zagueiro Tunante e que o jogador precisa sustentar até o fim essa acusação ou se retratar.

“Eu não chamei nem palavrão para o Yan, chamei apenas de moleque e otário. Assim como eles tem testemunhas eu também tenho. Vou entrar com um processo contra eles (Yan e Diego Índio), eles precisam se retratar ou provar tudo isso”, explicou.

Sobre o lance da expulsão, Hadson considera normal. “ Foi um lance de rivalidade de jogo, normal. Troquei empurrões com o Yan para que ele fosse expulso, porque eu sabia que se tirasse ele o meu time se dava bem em campo”, finalizou.

(DOL)

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