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DESABAFO

Torcedora relata assédio sofrido no estádio em dia de Re-Pa

Depoimento serve de alerta para torcedoras que vão aos estádios de futebol.

Imagem ilustrativa da notícia Torcedora relata assédio sofrido no estádio em dia de Re-Pa camera Clássico Re-Pa virou trauma de uma torcedora por anos. | Wagner Santana / Diário do Pará

A violência contra a mulher pode ser sofrida de várias formas e maneiras, desde agressão física até mesmo a psicológica. Este tipo de delito não escolhe vítima e local, o que aumenta o alerta para todas elas.

Mesmo em um ambiente cheio de pessoas, o estádio de futebol também pode ser um local de importunação sexual praticado contra a mulher, algo que não é exclusivo dos grandes centros do país. Vários casos já ocorreram no futebol paraense, mas que não foram reconhecidos.

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RELATO

Em um relato, a vítima prefere não se identificar sobre o ato sofrido em um clássico Remo X Paysandu, mas que deixou sequelas para a família toda que sofreu por anos o ocorrido.

“O fato aconteceu em 2005 quando meus pais foram ao Re-Pa e houve uma confusão generalizada na saída do estádio. Na tentativa dela sair da briga, ela acabou levando uma dedada. Meu pai foi atrás do infrator, enquanto a minha mãe ficou impactada, ao ponto de não querermos ir ao estádio por um bom tempo. Aquilo ficou na minha cabeça e se eu um dia ia sofrer este tipo de ação no estádio”, desabafou.

Os anos passaram e o trauma também, ao ponto de mãe e filha irem juntas ao estádio. Nos dias de hoje, o conhecimento da lei ajuda o público feminino a combater pelos seus direitos.

“Hoje em dia com todos os meios de comunicação que temos, eu percebo que isso já mudou bastante, mas ainda é necessária essa fala, a mulher já é mais conhecedora de seus direitos, assim como uma grande parte dos homens que já vem mudando suas atitudes”, pontua.

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Por fim, um conselho para elas que frequentam os estádios, lugar que deve ser de alegria e acolhimento. “Nós devemos ir aonde nós quisermos, lutar contra tudo isso é a chave para um dia possamos andar no estádio ou em qualquer outro lugar com paz e segurança. Desistir não é uma opção e nunca será”, finaliza.

REPÓRTER – Diego Beckman

"Diego Beckman é formado em jornalismo, casado e gosta de falar sobre esportes. Gosta de leitura, música e passeios pela cidade e pelo interior do Pará. É um apreciador da culinária paraense, mas também é um expert na arte de fazer um churrasco."

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