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VIOLAÇÃO

Proibição de água no Mangueirão contraria portaria federal

Muitos torcedores reclamaram da situação devido a alta temperatura no jogo entre Remo x Canaã

Imagem ilustrativa da notícia Proibição de água no Mangueirão contraria portaria federal camera Preço abusivo da água comercializada por ambulantes não refrescou a torcida no calor no Mangueirão. | Irene Almeida (Diário do Pará)

Na tarde do domingo (21), o Clube do Remo estreou no Parazão 2024 contra o time do Canaã, vencendo a partida por 5 a 0. O que deveria ter deixado a torcida azulina satisfeita, mas muitos torcedores reclamaram do calor, desorganização na entrada e principalmente de serem proibidos de entrar com água mineral no estádio, além do preço abusivo que estava sendo cobrado.

Em 2023, uma portaria foi publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, autorizando a entrada com água e garrafas de uso pessoal em grandes eventos.

A portaria foi criada após uma jovem morrer no show da cantora americana Taylor Swift no Rio de Janeiro por desidratação. Ela teve uma parada cardiorrespiratória após suportar temperaturas acima dos 40°C.

A portaria também determina a obrigação da instalação de "pontos de hidratação" de fácil acesso, independentemente da comercialização de água no local. O que, lamentavelmente, não acontece no Estádio Mangueirão.

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📷 |Irene Almeida (Diário do Pará)

Torcedores do clube do Remo foram impedidos de entrar no estádio com água mineral, seja com a garrafa de uso próprio ou descartáveis. Os profissionais que estavam no local informaram que era proibido e orientavam o torcedor a deixar a garrafa no chão ou em caso de descartável beber a água antes de entrar no estádio.

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Os torcedores também reclamaram do preço abusivo da água que estava sendo comercializada, custando R$10 por um copo pequeno. Conforme a portaria publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, os órgãos estaduais e municipais de defesa do consumidor precisam fiscalizar o preço da água mineral comercializada durante os eventos para evitar práticas abusivas.

Os torcedores também reclamaram que ambulantes estavam aumentando o preço da água, chegando a R$10 por um copo pequeno.
📷 Os torcedores também reclamaram que ambulantes estavam aumentando o preço da água, chegando a R$10 por um copo pequeno. |Reprodução / Twitter

Procurada pelo DOL, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) afirmou que "a comercialização de alimentos e bebidas no estádio é de responsabilidade do clube mandante da partida. Os times foram notificados pela secretaria para que avaliem os valores comercializados e que permitam a entrada de torcedores com água e garrafas plásticas para utilização própria".

Já o Clube do Remo, mandante da partida, emitiu uma nota afirmando sobre o caso. Leia na íntegra abaixo:

"Obedecendo o plano de contingência exigido pela Federação Paraense de Futebol e assinado com os mais diversos órgãos envolvidos no espetáculo, a proibição se refere apenas e exclusivamente aos recipientes, estando proibido copos térmicos, garrafas e materiais perfurantes.

Tudo pensando na segurança de quem faz e prestigia o espetáculo, evitando ainda minimizar as possibilidades de um prejuízo no caso de arremesso de objetos para o gramado e punições, como já ocorreram em outras oportunidades. Copos plásticos descartáveis são permitidos. O staff que trabalha em dia de jogo está orientado sobre o assunto. Outro esclarecimento importante a ser dado a torcida azulina é sobre o preço da água vendida nos bares do estádio: R$5 reais!

Aos ambulantes, o clube repassa com valor de R$1 a menos, justamente para que eles possam ter um lucro com seus trabalhos. A abusividade no valor não parte do Remo, que inclusive já estuda alternativas para coibir esse tipo de situação e o torcedor, nosso maior patrimônio, não seja lesado. Estacionamento

Mais um fato que ganhou repercussão é sobre o estacionamento. O Remo esclarece que o mesmo foi terceirizado e assim deve ser feito nos demais jogos em que o Clube for o mandante."

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