Muita grana! PSC x CRB-AL: 'é como ganhar no BBB'

A um dia de encarar o CRB-AL pela segunda fase da Copa do Brasil, o Paysandu foi informado de que a partida teria o horário antecipado das 19 horas para 16h45. A mudança se deu por causa do toque de recolher vigente no Estado, em uma das medidas do governo para conter a pandemia de Covid-19. Não há vantagem para nenhum dos lados. Quem vencer, garante vaga para a terceira fase. Se houver empate nos 90 minutos, a decisão será nos tiros livres diretos. Papão e Galo da Pajuçara já levaram R$ 560 mil pela participação e, ao se classificarem para a segunda fase, ganharam mais R$ 675 mil. Quem se der bem no confronto de amanhã embolsará mais R$ 1,7 milhão.

Entre os jogadores, há a certeza de que será um dos confrontos mais difíceis e complicados até aqui na temporada, envolvendo toda a relevância que a competição traz. “É uma das partidas mais importantes do ano pela parte financeira. Pode dar uma tranquilidade para o clube durante a temporada e a visibilidade que a gente pode ter na Copa do Brasil, com a permanência”, observou o volante Ratinho.

SEM DESGASTE

O lateral-esquerdo Bruno Collaço salientou que a vontade de todos dentro da Curuzu era ter encarado a Tuna Luso na última sexta-feira, pelo Parazão, o que só não foi possível porque o placar eletrônico tombou e só não caiu porque ficou escorado numa torre de iluminação. No entanto, o jogador salientou que não ter encarado um clássico com um gramado pesado trouxe vantagens para o compromisso seguinte. “A gente queria muito ter jogado porque a partida traz entrosamento, o próprio ritmo de jogo, intensidade. Por outro lado, evitamos, de certa forma, um desgaste, até pelo campo que a gente ia encontrar, com chuva e bem pesado”.

Adiado de sexta-feira, o clássico foi remarcado pela Federação Paraense de Futebol (FPF) para o dia 24 deste mês, um sábado, às 17 horas, na Curuzu. No dia seguinte mesmo o telão do placar eletrônico começou a ser retirado por uma equipe especializada contratada pelo próprio clube. Domingo houve a retirada dos cabos e fios.

O Paysandu emitiu nota afirmando que a base de sustentação do placar não foi afetada. “O estádio foi devidamente vistoriado e liberado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), FPF e autoridades de segurança pública do Estado para receber partidas oficiais em sua capacidade máxima de 16.200 torcedores. Em razão da pandemia, os jogos têm sido realizados sem público desde agosto do ano passado”, disse a nota.