O duelo entre Paysandu X Remo sempre é cercado de muita expectativa e o clássico deste domingo (4), na Curuzu, não terá a presença de torcedores devido a pandemia da covid-19, mas os que já assistiram ao Re-Pa no Vovô da Cidade guardam boas lembranças de seus clubes.
Para o torcedor bicolor Lander Chaves, a lembrança de um Re-Pa na Curuzu se remete ao ano de 2001. No ano em que o Papão foi bicampeão brasileiro, uma das doces lembranças aconteceram no dia 9 de setembro daquele ano, onde houve o clássico no estádio bicolor.
Lander lembra que estava na companhia de amigos e foi testemunha de uma vitória inesquecível do Lobo por 3 a 1 sobre o rival.
“Fui com alguns amigos na época e a Curuzu estava lotada. Um deles faleceu recentemente. Era tanta gente que fiquei justamente com ele onde estava a Terror Bicolor no dia do clássico. Aquele time passava confiança e fui certo na vitória”, relembra Lander.
“O dia foi lindo e perfeito. Vitória e encarnação no rival que ainda perdeu pênalti. As gozações continuaram durante o dia seguinte e foi uma época de ouro do Paysandu que ia ser campeão da Série B”, completa.
Anos antes, o azulino Ronaldo Carvalho lembrou de uma data memorável para os remistas: 29 de julho de 1993, o clássico decidia o título paraense e o Remo vencia por 1 a 0, porém o muro da Curuzu caiu e o jogo foi anulado, mas a partida não sai da memória.
“Aquele clássico na Curuzu eu fui testemunha ocular. Estava no meio do muro e antes do momento que caiu o alambrando, a gente avisava que ia cair e depois que a bola foi na trave, o muro não resistiu e veio abaixo”, relembra.
“Eu fui puxado por um torcedor do Remo que evitou que ficasse ferido. Vi outros torcedores feridos e ajudamos de forma rápida. Mesmo com o jogo adiado, a gente não tira aquele jogo da memória”, afirma Ronaldo.
O Re-Pa deste domingo vai ficar marcado na história do clássico por ser disputado na Curuzu sem público. Quem fará a alegria de sua torcida no dia da Páscoa? A resposta será respondida a partir das 17h com cobertura especial do DOL.
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