Ninguém imaginaria que na tarde chuvosa do dia 14 de março de 2020 o Remo pudesse encontrar a torcida pela última vez. Desde essa data, o Leão vem jogando sem público, algo até raro para uma torcida que abraçou o time nos momentos mais difíceis.
Para se ter ideia, a última vez que o Remo havia jogado sem público tinha sido em 2007 pela Série B devido a uma punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). E nem mesmo quando o Remo esteve na Série D, o time azulino ficou longe da torcida.
Nesse período, a torcida azulina viu o Leão perder três títulos (Parazão, Série C e Copa Verde), porém o time conquistou o acesso à Série B depois de 13 anos e o melhor: a volta do Baenão para jogos noturnos, que no momento terá que ficar em silêncio, sem o barulho da torcida.
“A saudade chega a ser enorme, não poder estar ali de perto vendo nosso time jogar, tanto na arquibancada como também a beira do campo, mas entendemos que isso é para um bem maior”, aponta Alessandra Paes, integrante das Leoas Azulinas.
Alessandra comenta ainda sobre o acesso para a Segundona como um momento difícil, onde o estádio teve de estar vazio sem a torcida. “Era anos esperando o acesso a Série B e quando ele veio, a torcida não pode comemorar no estádio. Isso talvez tenha sido bem complicado”, aponta.
Os jogadores também sentem a falta. Para alguns, o peso do Fenômeno Azul ainda não foi sentido nos estádios. “A torcida nos apoia nas redes sociais e sabemos do peso da torcida do Remo. Se não tivéssemos esta pandemia, a torcida estaria presente e jogando junto com o time”, aponta o jogador Gabriel Lima.
Antes da covid-19, o Remo conseguiu ficar entre os 15 maiores públicos do Brasil. De quebra colocou um dos maiores públicos na Série C contra o São José-RS, com mais de 30 mil pagantes.
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