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CLÁSSICO DO SÉCULO

Remo e Paysandu fazem hoje o jogo mais importante dos últimos tempos

O acesso à segunda divisão nacional para Remo e Paysandu está na porta e pode sair hoje, o que faz o jogo desta noite o mais importante dos últimos tempos

Imagem ilustrativa da notícia Remo e Paysandu fazem hoje o jogo mais importante dos últimos tempos

Nunca, nos últimos anos, o Re-Pa despertou tanto interesse em torcedores azulinos e bicolores. E nem poderia ser de outra maneira, afinal de contas, o clássico de hoje, às 18h, no Mangueirão, valendo pelo quadrangular da Série C do Brasileiro, representa a chance de retornar à Série B ainda este ano. Para o Paysandu, uma vitória basta. Já para o Clube do Remo, é vencer e torcer, mais tarde, para que o Londrina-PR, terceiro colocado do Grupo D, com cinco pontos, não consiga vencer, em sua casa, o estádio do Café, o Ypiranga-RS, lanterna da chave, com apenas três pontos, a partir das 20h (leia sobre as chances de acesso na página 9).

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Este será o sexto duelo entre as equipes na história da Terceira Divisão do Nacional, o quarto no atual campeonato, que começou em 2020, invadindo esta temporada por causa da pandemia da Covid-19.

Voltar a Série B do Nacional é a grande meta dos grandes rivais do futebol paraense. E não é de hoje. O Leão não participa da Segundona desde 2007, portanto são 13 anos de jejum. Durante esse período, a equipe chegou a participar da Série D, divisão do Brasileiro (quatro vezes). Sem falar que o clube ficou sem participar de nenhuma das divisões do Brasileiro por três temporadas - 2009, 2011 e 2013. De volta à Série C em 2016, o Leão luta até hoje por seu retorno à Segundona e nunca esteve tão perto de tornar o sonho em algo concreto.

A saga bicolor na briga para participar da Série B é bem menos dolorida que a do seu mais tradicional adversário. A última vez em que os bicolores estiveram entre os 20 clubes da Segundona foi em 2018, quando caiu para a Série C, que o clube já havia disputado em 2014, classificando-se para a Série B da temporada seguinte. Para os bicolores, o Re-Pa de hoje representa uma grande decisão de campeonato com uma rodada para o final do quadrangular e, ainda, a fase decisiva do campeonato.

Nos prognósticos feitos por profissionais especializados, Leão e Papão, pela ordem, aparecem com grandes chances de ascender à Segundona. Os azulinos, segundo o Instituto de Matemática, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), reúnem 82,7% de possibilidade de acesso, enquanto os bicolores possuem 68% de chances. Londrina e Ypiranga têm 36% e 13,3%, respectivamente.

Vitória é sinônimo de acesso

Tylon Maués

A busca pelo acesso é uma obsessão bicolor e dos quatro times que jogam hoje no grupo D é ele o mais próximo disso. É o único que precisa apenas vencer para retornar à segunda divisão, sem torcer por nenhum outro resultado. Depois de escalar o Papão com três zagueiros semana passada, possivelmente João Brigatti deve voltar ao 4-3-3 que mais utilizou desde sua volta à Curuzu.

Sem Tony, que foi expulso diante do Londrina-PR e que cumprirá suspensão automática, é muito provável que o escolhido para assumir a lateral-direita seja o volante Willyam, que vem atuando como suplente na posição. Do outro lado, Bruno Collaço deve reassumir o posto depois de ficar de fora do último jogo. Se o time de fato voltar ao sistema antigo, o zagueiro Wesley Matos deve dar lugar para a entrada de um atacante, com Marlon e Uilliam Barros disputando a vaga.

O faro de gol de Nicolas sempre está apurado em Re-Pa
📷 O faro de gol de Nicolas sempre está apurado em Re-Pa |Jorge Luiz/PSC

Entre os jogadores, há a certeza de que se o acesso for conquistado hoje será mediante muitas dificuldades, com a necessidade de uma superação em todos os sentidos. “Queríamos chegar classificados, mas sabemos o quanto é difícil. São quatro grandes equipes na disputa. Não importa se é um clássico, temos que entrar em campo para vencer”, afirma o goleiro Paulo Ricardo.

Para o lateral-esquerdo Diego Matos, outra cria da base bicolor, o jogo de hoje é a oportunidade de se marcar na história do clube bicolor, conquistando um feito com o mesmo valor de um título. “Podemos colocar nosso nome na história do clube e vamos em busca da vitória. Um clássico é sempre um jogo à parte e sabemos que esse é mais importante ainda. A gente tem que fazer o de sempre, jogar com muita vontade, buscando o ataque e correndo do início ao fim. O Re-Pa do ano passado valeu a classificação, mas dessa vez vale o acesso. Eu acho que é o clássico mais importante dos últimos anos”.

Sobre como será o clássico de logo mais, o experiente zagueiro Carlão prevê um jogo franco. Como os dois times precisam vencer para chegar ao acesso com uma rodada de antecipação, é de se esperar que depois de um período de estudos cada um vai se lançar ao ataque. “Não tem como prever como o adversário vem. Os dois times buscam a vitória para chegar ao acesso. Acho que será um jogo estudado no começo, mas são duas equipes que jogam para frente e precisam vencer, então acredito que será um jogo aberto”.

Em busca da partida perfeita

Matheus Miranda

O Clube do Remo fará, nesta noite, o seu jogo mais importante dos últimos anos. O clássico Re-Pa deste domingo (10), no Mangueirão, pela penúltima rodada do quadrangular da Série C, em caso de vitória azulina e uma combinação simples no outro duelo do grupo D, garante ao Leão Azul o sonhado acesso à Série B. Dessa maneira, para assegurar o grande objetivo da agremiação, o time vai a busca da partida perfeita e somar mais uma vitória sobre o Paysandu nesta edição de Terceirona. Para isso, tudo dependerá da forma que o técnico Paulo Bonamigo vai mandar a sua onzena para o confronto.

A tendência é que a base do time que tem atuado seja repetida, assim como a sua formatação tática. Mas, ainda assim, algumas alterações podem ocorrer, entre elas o retorno de Rafael Jansen na zaga e uma alteração no meio-campo, com a opção de Eduardo Ramos possivelmente na vaga de Felipe Gedoz. Essa última mudança parte exclusivamente pela baixa produção azulina na intermediária, no que tange à criação.

A liderança do capitão remista Lucas será mais necessária do que nunca hoje
📷 A liderança do capitão remista Lucas será mais necessária do que nunca hoje |Samara Miranda/Remo

Outras alterações seriam com o retorno de Júlio Rusch e Wallace, respectivamente nos lugares de Charles e Tcharlles. Dessa maneira, o time ficaria com Ricardo Luz, Mimica, Rafael Jansen e Marlon na defesa; Júlio Rusch, Lucas Siqueira e Eduardo Ramos no meio-campo; e o trio ofensivo composto por Hélio, Tcharlles e Salatiel.

Mas o técnico Paulo Bonamigo reforçou que, a essa altura da competição, o lado psicológico tende a ser mais determinante do que qualquer mudança no time. “É consertar os erros e, nesse momento, principalmente, não colocar na cabeça dos atletas que a equipe não tem potencial para chegar. Acho que nós mostramos que a equipe tem condição”, diz. “Temos uma base que deve ser mantida. Esperamos motivá-los da melhor maneira possível”, completou.

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