O Leão Azul terá uma batalha vital amanhã à noite rumo à classificação na Série C Nacional. O jogo contra o Botafogo-PB, no estádio Almeidão, pode colocar o time de forma antecipada no quadrangular decisivo do certame, bastando apenas uma vitória simples. Dessa maneira, o setor ofensivo da equipe precisará mais do que nunca passar por cima da estatística ruim desta temporada, quando todos os candidatos a homem-gol da equipe falharam na tentativa em assumir tal posto ou ainda não engrenaram na função.
Não à toa, alguns pretendentes já até deixaram o Evandro Almeida pelo baixo retorno, casos de Zé Carlos e Giovane Gomez, ambos com vinda recheada de expectativa. A situação dramática em cima do setor ofensivo remista voltou à tona no duelo passado azulino contra o Santa Cruz, no dia 13, em casa, ocasião em que o Remo perdeu por 2 a 0 em um jogo em que tinha tudo para sair vencedor, se não fosse o péssimo aproveitamento no toque final.
A situação fez com que o departamento de futebol corresse atrás de alternativas, já que o time deixou de somar os três pontos necessários para a classificação antecipada em dois dos últimos três jogos justamente pela fragilidade no fundamento. Por isso, Augusto, centroavante ex-América de Natal, deve ser anunciado nesta semana oficialmente pela agremiação.
Em análise direta na Terceirona, em 15 jogos realizados, o time marcou 18 gols, média baixa de tentos assinalados, principalmente se levarmos em consideração que cinco deles foram diante do Imperatriz-MA, o ‘bônus’ desta edição de campeonato.
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Quarto maior artilheiro da história do futebol profissional do Clube do Remo e um dos principais atacantes do futebol local, o ex-jogador Raimundo Mesquita, eterno ídolo azulino, fez uma breve avaliação sobre o aproveitamento do ataque do time. Com bagagem e moral de sobra para a realização dos comentários, Mesquita deu o seu parecer. “Há algum tempo, tanto o Remo como os outros clubes têm dificuldades em encontrar bons atacantes. No meu entendimento, falta qualidade, categoria e técnica”, observa. “Os jogadores que são contratados já vêm com uma certa idade, com algumas raríssimas exceções. Quanto ao peso da camisa, para alguns pesam, sim, pois poucos deles jogaram em time de massa, geralmente vem de clubes medianos para baixo. Os jogadores de antigamente eram mais técnicos”, destaca.
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