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SEM PRECONCEITO

Papão passa a emitir carteiras de Sócio Bicolor com nomes sociais

No dia 1º desse mês, o clube passou a emitir carteirinhas do Sócio Bicolor com nomes sociais, com pessoas transgêneras podendo escolher como querem ter seus registros nas identificações

Imagem ilustrativa da notícia Papão passa a emitir carteiras de Sócio Bicolor com nomes sociais camera Equipe que atua no Sócio Bicolor passou por treinamento | Ascom/PSC

Depois de 12 dias, o Paysandu começa a colher alguns frutos da iniciativa de emitir carteirinhas do programa Sócio Bicolor com nomes sociais, o que significa que uma pessoa transgênero terá o nome que escolheu reconhecido e respeitado no documento, não necessariamente o da certidão de nascimento. Mas o próprio clube admite que o trabalho contra o preconceito nos estádios, pelo menos do lado bicolor, ainda é grande.

“É preciso frequência e presença. Não será da noite para o dia que as coisas vão mudar, infelizmente”, comentou Marcelo Maciel, diretor de Responsabilidade Social do Paysandu, salientando que o clube se comprometeu a ter uma atuação constante para criar o costume e educar gerações de torcedores junto com uma mudança geral no pensamento vigente no país.

“É uma mudança de postura contra o preconceito no futebol e o Paysandu busca com ações permanentes lutar contra o preconceito. O clube se posiciona de maneira aberta contra esse tipo de comportamento nos estádios”, completou.

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Curiosamente, a iniciativa bicolor teve como estopim um vídeo de um garoto trans de 17 anos, identificado apenas como Noah, em que ele se emociona ao vestir uma camisa do Paysandu. Com ajuda da namorada, ele passou fita adesiva nos seios, para deixá-los menos evidentes por baixo da camisa, e chamar menos atenção. “Oi, gente, hoje a minha namorada botou uma fita em mim e conseguiu deixar meu peito liso, queria mostrar pra vocês a minha reação”, escreveu Noah em sua publicação, na rede social Twitter.

O clube compartilhou o vídeo, que teve mais de cinco milhões de visualizações no Brasil todo. Em seguida, houve um contato que fez com que as ideias da agremiação ganhassem corpo.

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“Depois recebemos um contato da OLÍVIA e começamos a discutir algumas ações para aproveitar o momento da discussão. Por uma indicação da entidade nós colocamos em prática essa iniciativa. Fizemos um treinamento com nossa equipe e demos início ao projeto”, conta Marcelo Maciel.

O OLÍVIA é a Organização, Liberdade de Expressão, Integração Social, Valorização das Comunidades, Inteligência e Amor, presidida Gleyson Oliveira, que foi o responsável pelo treinamento da equipe do Sócio Bicolor visando uma melhor relação com os clientes.

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