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MÃO NA VAGA

Apesar do jogo fraco, a vantagem é do Leão Azul

Na primeira partida entre Clube do Remo e Castanhal pela semifinal do Campeonato Paraense, deu Leão. Os azulinos venceram o Japiim por 1 a 0, o que significa ao time um grande passo em direção à decisão do certame estadual. Apesar do jogo horroroso na

Imagem ilustrativa da notícia Apesar do jogo fraco, a vantagem é do Leão Azul camera Remo venceu o Castanhal pelo placar mínimo e agora só precisa de um empate para se classificar para a final | Fernando Araújo/Diário do Pará

Na primeira partida entre Clube do Remo e Castanhal pela semifinal do Campeonato Paraense, deu Leão. Os azulinos venceram o Japiim por 1 a 0, o que significa ao time um grande passo em direção à decisão do certame estadual. Apesar do jogo horroroso na noite de ontem, no estádio Mangueirão, o triunfo garante ao Remo a vantagem de qualquer empate no compromisso da volta, na próxima quinta-feira (20). Antes, o time terá outro desafio de peso, desta vez pela Série C do Brasileiro, contra o Ferroviário-CE, na estreia remista em casa no Nacional, domingo (16).

A proximidade da partida de ontem com o compromisso azulino deste final de semana, de apenas três dias, pouco influenciou no resguardo dos atletas do Leão. A comissão técnica mandou a campo a mesma formação que havia atuado contra a Jacuipense-BA. Algo distinto pelo lado castanhalense. O técnico Artur Oliveira sacou do time titular Pecel e Dioguinho, ambos artilheiros da equipe.

No geral, a manutenção do time, efetuada por Mazola Júnior, foi mais eficaz. Aos 3 minutos, em passe longo de Júlio Rusch, Gelson dominou na pequena área e contou com o apoio de Lucão para empurrar para o fundo das redes e abrir o placar, contra. Pouco depois, Magnum, aos 9, tentou minimizar o prejuízo em chute de fora da área, mas sem precisão.

Eduardo Ramos poderia ter somado mais um gol na sua estatística atual de finalizador, aos 16 minutos, em cabeceio depois de belo cruzamento de Marlon, mas a bola foi defendida por Paulo Henrique. O lance foi o último suspiro de emoção na etapa inicial, já que o Remo pouco saiu para o jogo após o gol, enquanto o Castanhal atacava sem capricho.

Na etapa final o duelo conseguiu ser ainda mais sem graça, ao ser acompanhado de doses de sonífero. O Castanhal foi o responsável pelas iniciativas, embora todas terminando em impedimento ou com erro nas finalizações. Do lado azul-marinho, pouca ousadia, com direito a chute a gol somente aos 27 minutos, com Robinho, mas sem perigo.

Aos 38 minutos, Lucas Siqueira tentou ampliar, após cabeçada que contou com espalmada do arqueiro rival e toque sutil da bola na trave, antes da defesa. Dioguinho ainda tentou diminuir aos 45, em bomba de fora da área, mas barrada por Vinícius, encerrando as chances de gol no decorrer dos 90 minutos iniciais do confronto.

Sem espetáculo, mas competitivo

Vencer é o que conta para a comissão técnica azulina

ANÁLISE

O desempenho do Clube do Remo na partida de ontem à noite contra o Castanhal, desde a volta do time aos gramados de forma oficial, foi o pior até aqui. O placar magro de 1 a 0 para o Leão, oriundo de um gol contra, é reflexo do que foi o duelo válido pela semifinal do Estadual, com os azulinos aparentemente satisfeitos com o marcador e sem sede de aumentar o marcador.

O técnico Mazola Júnior entendeu que o time não realizou uma partida primorosa, mas aproveitou para deixar claro que o foco durante a sua gestão à frente da comissão técnica é um só. “Eu vim aqui para fazer o Remo disputar o título de igual para igual com o Paysandu, coisa que não iria acontecer. E eu vim para fazer o Remo subir para à Série B. Eu não vim aqui para dar espetáculo, o time do Remo não vai dar espetáculo, o time do Remo vai ser extremamente competitivo”, resumiu o comandante.

Sobre o duelo, o técnico deixou a sua análise. “Acho que o Remo fez um primeiro tempo bem interessante. Conseguimos neutralizar a bola. Aquela movimentação toda que o time do Castanhal tem do meio para frente, acho que conseguimos neutralizar bem. Fico satisfeito nesse aspecto. É um jogo que não tomamos gol, e o melhor: não deixamos o adversário criar nenhuma chance real de gol”, pontuou.

DEFESA VAI BEM

Pela primeira vez em quatro jogos, a meta azulina conseguiu encerrar uma partida sem tomar gols. O bloqueio no sistema tático montado pela comissão técnica, que contou com sete defensores no decorrer do primeiro tempo, foi elogiado pelos zagueiros da equipe. Mimica, por exemplo, reforçou na sua visão, o belo jogo efetuado pela equipe. “(Merecemos a vitória) Sim, principalmente no 1° tempo, que conseguimos rodar bastante a bola e segurar. Tivemos chance de matar, mas não matamos. Mas o importante é a vitória e sair na frente”, disse. O zagueiro aproveitou para elogiar o esquema tático azulino, que tem sido cobrado pelo excesso defensivo. “Acho que é um esquema que é muito defensivo, mas ajuda muito na frente a sair com os jogadores rápidos, como o Ermel. Todo mundo tá ajudando e graças a Deus conseguimos fazer um grande jogo sem tomar gol”, opinou.

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