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CRIA DA CASA

Zagueiro azulino quer mostrar o que aprendeu com o futebol europeu

Com apenas 19 anos, Kevem quer mostrar neste retorno ao Leão Azul o que aprendeu em sua passagem pelo futebol europeu e espera com isso ajudar o clube

Imagem ilustrativa da notícia Zagueiro azulino quer mostrar o que aprendeu com o futebol europeu camera Zagueiro azulino vai tentar uma vaguinha entre os titulares. | Samara Miranda/Remo

“O bom filho à casa torna”. O dito popular bem que poderia ser a abertura da apresentação oficial do zagueiro Kevem, cria das bases azulinas e que volta ao clube menos de um ano depois de ser negociado a um grupo de empresários. Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, o jogador já ostenta uma experiência internacional após alguns meses defendendo o Paços de Ferreira, em Portugal. Segundo ele, ensinamentos que deve levar a campo em sua segunda passagem pelo Baenão.

“Foi uma passagem rápida em Portugal, mas aprendi bastante coisa, fiquei mais experiente. Consegui aprender bastante coisa e trazer para mim. O que aprendi lá quero trazer para cá e sempre procurando aprender com os que já estão aqui, como o Mímica”, disse. “O futebol de Portugal é muito diferente do Brasil. O jogo é bem mais rápido que o nosso. A questão física também. Mas pude me adaptar rápido lá. Aprendi muito com os jogadores experientes com quem joguei lá. Saída de bola, marcação, muitas coisas que consegui aprender lá. Quero trazer para cá para ajudar o time”, completou Kevem.

Apesar das juras de amor ao Leão Azul, Kevem reconhece que não estava em seus planos deixar o futebol europeu depois de tão pouco tempo. Ele explica que, mesmo com a boa adaptação, ele teve pequenos contratempos que o fizeram entrar em acordo com o clube português e com seu empresário para voltar ao Brasil. “Tínhamos planos de ficar na Europa. Mas, infelizmente, quando eu já estava começando a me adaptar no clube, tive muitas lesões e isso atrapalhou a permanência lá. Conversei com o meu empresário, com o clube e decidimos voltar”.

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A volta foi comemorada pelo zagueiro, que salientou a boa acolhida do novo comandante, mesmo com poucas conversas com ele, por enquanto. “Assim que eu cheguei no Baenão, o professor Mazola me recebeu muito bem. Ainda não conversamos direito por causa dos treinos. Mas logo isso vai acontecer”.

Trabalho específico para a alta performance

Na quinta-feira, o Remo apresentou o centroavante Zé Carlos, promessa de ser o novo homem-gol azulino. A chegada de um jogador de 37 anos ainda levanta algumas dúvidas no torcedor, ainda mais quando é a esperança de gol de seu time. De acordo com o fisiologista do clube, Erik Cavalcante, os avanços científicos e nos métodos de trabalho, entre outros fatores, fizeram com que a longevidade dos atletas de futebol fosse ampliada. Abaixo, ele fala desses avanços e dos trabalhos feitos hoje em dia no futebol profissional.

Com os avanços constantes da fisiologia e na preparação física o trabalho com os atletas fica cada vez mais específico. Quais as particularidades dos trabalhos com atletas mais veteranos, como o Zé Carlos, de 37 anos?

EC – Existe a individualidade biológica que está pautada em sexo, força muscular, idade. Vamos perceber que com o passar da idade há, obviamente, uma tendência há uma perda de força. Mas isso vai depender do estado de treinos do atleta, da vida ativa dele e do esporte. Hoje é mais comum a longevidade de atletas no futebol e a fisiologia auxilia muito. Conseguimos mensurar mais a pessoa para que ele possa ter sua ação no esporte com performance. Um atleta de 37 anos não treina como um de 20. Podemos aplicar outras cargas com metodologia para respeitar suas faixas etárias.

O quanto esse avanço científico tem de efeito na longevidade em alto nível dos atletas, em especial no futebol?

EC – Hoje não depende somente da resposta subjetiva do atleta. Utilizamos frequencímetros (medidor de frequência cardíaca), uma gama de aparelhos para mensurar força, propensão à lesão, grau de desidratação, entre outras coisas. Isso nos dá a condição de avaliar melhor o atleta e aplicar as cargas específicas, no caso o futebol. O avanço científico proporcionou uma melhor verificação das capacidades do atleta.

Esses avanços mudaram ou aumentaram o período de ápice físico dos atletas? Anteriormente se diz que dos 27 aos 29 o jogador do futebol estava no mais alto nível físico de sua carreira.

EC – Isso não mudou muito, não. As respostas hormonais são as mesmas, as respostas de cargas de força são as mesmas. Entre 25 e 30 anos há um conjunto de ganhos, de força à cognitiva, que ele aproveita melhor esse ganho de treinos. O que passamos a saber mais é como aplicar melhor essa força nesse período e tirar o máximo do atleta e evitando a lesão. O que mudou foi o aumento do tempo de vida ativa do atleta no esporte.

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