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VOLTA AOS TREINOS

Clubes do interior ainda não estão preocupados em organizar protocolo de prevenção a Covid-19

Enquanto Clube do Remo e Paysandu já têm prontos os protocolos de saúde a serem seguidos por seus elencos na volta aos treinos, tendo em vista a prevenção à Covid-19, na maioria dos demais disputantes do Parazão, o documento sequer foi debatido. Como a Fe

Imagem ilustrativa da notícia Clubes do interior ainda não estão preocupados em organizar protocolo de prevenção a Covid-19 camera A preocupação do Carajás ainda é em cima do elenco, já que dispensou todo mundo durante a pandemia. Tubarão também não pensa em protocolo no momento. | Reprodução/Facebook

Enquanto Clube do Remo e Paysandu já têm prontos os protocolos de saúde a serem seguidos por seus elencos na volta aos treinos, tendo em vista a prevenção à Covid-19, na maioria dos demais disputantes do Parazão, o documento sequer foi debatido. Como a Federação Paraense de Futebol (FPF), organizadora do campeonato, anunciou a não exigência do cumprimento das normas na preparação das equipes, boa parte dos clubes do interior resolveu, pelo menos até aqui, ignorar tal procedimento. O descaso poderá comprometer todo o trabalho de precaução adotado por Leão e Papão, assim como por outros clubes.

O risco de contaminação em massa de atletas e outros profissionais em treinos e jogos, por falta da obrigatoriedade do protocolo nos treinos, já foi salientado pelo presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul. O dirigente chamou a atenção, na semana passada, para a inutilidade do cumprimento do protocolo apenas nos jogos do Estadual, como sugere a FPF. “Se um clube que enfrentarmos não tiver protocolo de treino, algum atleta adversário pode estar contaminado e não testar positivo, pois sabemos que os testes rápidos em pessoas que pegaram Covid nos primeiros cinco, seis dias é passivo de falhas”, apontou Gluck Paul.

O alerta feito pelo cartola bicolor, porém, parece não ter sensibilizado nem a direção da FPF e nem os cartolas da maioria dos clubes interioranos. Nem mesmo os representantes locais na Série D do Brasileiro, casos do Bragantino e do Independente, já contam com o protocolo para o treinamento. De acordo com a assessoria do Tubarão, por enquanto o clube está se amparando apenas no protocolo de pré-jogo e jogo apresentado pela FPF. “O Bragantino só se manifestará sobre essa situação após ter uma data certa para a volta de seu elenco aos treinos”, informou o Braga.

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No caso do Carajás, a situação é ainda pior. Tão logo foi anunciada a suspensão do Estadual, o clube desmontou totalmente o seu elenco, não havendo sequer a certeza de que a equipe do Outeiro volte a disputar a competição. Protocolo de treinamento, então, nem pensar. Com exceção do Castanhal, que já trata do assunto, nos demais clubes o cenário é praticamente o mesmo mostrado pelo Braga. A preocupação maior dessas agremiações diz respeito à remontagem de seus elencos. Desta forma, a questão da prevenção à Covid-19 nos treinos é, pelo menos por enquanto, atirada pela linha de fundo.

Elaboração só depois do retorno confirmado

Os clubes da região sudeste do Estado, Águia e Itupiranga, além do Paragominas, assim como alguns outros clubes que disputam o Parazão 2020, também não estão dando a mínima para a elaboração de protocolo de prevenção à Covid-19 para a volta dos treinamentos de suas equipes. Informações passadas pela imprensa de Marabá e de Paragominas - a reportagem tentou contato com os dirigentes dos clubes, mas não teve retorno - são de que todas as atividades das agremiações, inclusive as burocráticas, estão paradas.

“Pode ser que agora, com a possibilidade mais clara do reinício do campeonato, os clubes venham a tratar do suporte necessário para os treinamentos de seus elencos. Por enquanto, porém, não está ocorrendo nenhum movimento no sentido de se criar esse documento preventivo à pandemia”, afirmou uma fonte, com trânsito livre no futebol de Marabá e que pediu anonimato. “Se no Águia, que tem um pouco mais de estrutura, não se nota movimento para preservar a saúde do elenco, no Itupiranga a coisa é ainda pior”, acusou o informante.

No Paragominas o quadro é o mesmo. Segundo a imprensa local, os dirigentes do Jacaré só devem começar a tratar da questão a partir do momento em que o clube tiver a certeza de que o campeonato será reiniciado. O Paragominas foi um dos primeiros a desmontar seu plantel, tão logo a suspensão do Estadual foi anunciada pela Federação Paraense de Futebol. Até a última sexta, nada definido para treinos ou protocolo.

Castanhal está preparado para os treinos

Japiim aguarda a data para voltar aos treinos de forma segura e garantindo a saúde dos atletas.
📷 Japiim aguarda a data para voltar aos treinos de forma segura e garantindo a saúde dos atletas. |Reprodução/Facebook

Diferente dos demais clubes emergentes do futebol local, o Castanhal, de acordo com seu presidente, Hélio Paes, já possui há algum tempo um protocolo preventivo à Covid-19 para a volta do elenco do clube aos treinamentos com vistas a sequência do Parazão. Em conversa com o DIÁRIO, o dirigente informou que o Japiim firmou parceria com o Hospital São José, localizado na cidade de Castanhal, para que no retorno dos profissionais aurinegros ao trabalho, todos passem pelo teste da doença. “Trata-se de um hospital de referência na cidade e que nos ajudará bastante na testagem do nosso elenco”, disse.

No tocante a prevenção à doença durante os treinamentos do grupo castanhalense, Helinho, como é mais conhecido, informou, meio a contragosto, que o protocolo de treinamento do elenco do Japiim “já está pronto” e deverá ser colocado em prática assim que o clube retomar as suas atividades. Anteriormente, o dirigente havia revelado que os jogadores e os membros da comissão técnica ficarão confinados, na volta ao trabalho, no Centro de Treinamento da agremiação. A medida, segundo o cartola, visa evitar a contaminação dos profissionais em contatos com pessoas alheias ao grupo.

O protocolo elaborado pelo Japiim, ainda de acordo com o dirigente, já foi encaminhado à Prefeitura de Castanhal, que dará parecer sobre o documento. Como ainda aguarda a resposta do poder municipal, a direção do Japiim ainda não fixou a data para a volta do elenco aos treinamentos. “Mas acreditamos que a partir de julho o grupo já esteja trabalhando dentro das medidas de prevenção à saúde exigidas”, afirmou o presidente, anunciando, também, que o plantel do clube, formado por 33 atletas, deverá sofrer alguma redução.

Exigência deve constar no regulamento do Parazão

O presidente do Tapajós, Sandicley Monte, que antes se dizia totalmente contra o reinício do Parazão, mudou de ideia após o encontro da última sexta-feira, que reuniu o governador do estado, Helder Barbalho, representantes da Federação Paraense de Futebol (FPF), dos clubes e outros segmentos ligados ao futebol. Depois de concordar com a volta da competição, provavelmente no dia 12 de agosto, o dirigente da única equipe de Santarém na disputa já fala na agilização da criação de um protocolo de prevenção à Covid-19 visando os treinamentos do elenco do clube.

Em conversa com a reportagem do DIÁRIO, Monte chegou a afirmar que o Tapajós já havia dado início à montagem do documento. “A gente já vinha tratando dessa questão, mas sem pressa, com muita cautela”, afirmou. “A partir do momento que houver a batida do martelo quanto à data exata do recomeço da competição e com a prefeitura (de Santarém) dando o ok para os treinamentos do time, aí sim vamos tratar com mais intensidade do assunto”, anunciou o dirigente, que disse ser favorável a exigência do protocolo de treinamento para todos os clubes, como exige o Paysandu.

“Concordo com o presidente do Paysandu, o Ricardo (Gluck Paul) quanto a essa exigência”, declarou. “O Paysandu está cobrando que seja incluído no regulamento punição ao clube que não adotar protocolo de treinamento. Concordo com ele. Se alguns clubes fazem esse trabalho preventivo e outros não, acaba que esse cuidado terminará sendo prejudicado por aqueles clubes que não adotarem essas medidas”, salientou Monte.

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