Volta do futebol paraense será elaborada por comissão

A segunda reunião da Comissão de Elaboração do Protocolo de Segurança para a volta do futebol paraense, da Federação Paraense de Futebol (FPF), realizada na última terça-feira à noite, terminou com avanços na feitura do documento que será entregue ao Governo do Estado. O que ficou certo, e é algo quer pode ser decisivo para que o Parazão volte a ser disputado, é que o protocolo deve ser entregue no dia 16 de junho, com um prazo de dois meses depois disso para que a bola role novamente.

• Parazão poderá voltar com jogos apenas em Belém

“Ficou estipulado que o protocolo será entregue ao governo do estado no dia 16 de junho. O governo fará sua análise e mediante o que for aprovado daremos o segundo passo, que é determinar as datas para o retorno dos treinamentos e, depois, dos jogos”, disse Paulo Romano, diretor da FPF e coordenador da comissão. “Acredito que a partir da entrega do protocolo teremos uns 60 dias, pelo menos, para retomarmos o futebol. Depende do que o governo vai flexibilizar para que haja um respaldo quanto à segurança de todos os envolvidos na atividade”, confirmou Romano.

O Campeonato Paraense foi suspenso ainda em março, faltando duas rodadas para o fim da primeira fase, com Paysandu, Remo, Castanhal e Paragominas entre os quatro primeiros, os que vão para a semifinal. O Carajás já está matematicamente rebaixado, faltando uma vaga ainda para o descenso. Os clubes divergem quanto à forma de retorno, só chegaram a um consenso quanto à incerteza quanto a quem vai bancar os protocolos de segurança no dia a dia de treinos.

Romano explicou que essa parte é responsabilidade dos clubes, cabendo à federação apenas o protocolo nos dias de jogos. O dirigente afirmou que o protocolo será repassado às agremiações para colaboração antes da entrega ao governo.

“Antes da entrega definitiva do protocolo encaminharemos aos clubes o que foi tratado nas duas reuniões. Os clubes poderão opinar, sugerir mudanças, acrescentar ou suprimir algo”, afirmou. “Daremos subsídios aos clubes para que possam colaborar. Lembrando que esse protocolo é para os dias de jogos. O protocolo de treinos é de responsabilidade dos clubes”, finalizou Paulo Romano.