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O JAPA DO BAENÃO

Funcionário relata saudade dos cuidados com a casa azulina

A recomendação por parte das autoridades e dos órgãos de saúde é simples e direta a toda a população: todos devem manter-se em casa contra a proliferação do novo coronavírus. Contudo, como fazer quando o seu local de trabalho é tão importante quanto sua r

Imagem ilustrativa da notícia Funcionário relata saudade dos cuidados com a casa azulina camera O motivo são as recomendações impostas pela pandemia | Samara Miranda / Remo

A recomendação por parte das autoridades e dos órgãos de saúde é simples e direta a toda a população: todos devem manter-se em casa contra a proliferação do novo coronavírus. Contudo, como fazer quando o seu local de trabalho é tão importante quanto sua residência? Assim tem sido o questionamento de Aluísio Lobato Luz, o Japonês do Baenão, que no decorrer dos últimos 36 anos tem feito o estádio Evandro Almeida como doce lar, o que o levou a ser considerado um dos patrimônios do alçapão remista, por onde é responsável pelo gramado do campo azulino.

Liberado das suas atividades há cerca de dois meses, Japonês destaca que essa é a segunda vez pela qual fica longe do local de trabalho ao longo de sua trajetória pelo Clube do Remo, que completou no último dia 23 de abril, os 36 anos de parceria. E todos os dois motivos de ausência foram por forças maiores. “Uma vez peguei benefício por causa da coluna, foram quatro meses. Mesmo assim não fiquei todo o tempo porque ia pra lá (Baenão). A minha vida é lá. Como eu moro perto, às vezes vou à Feira da 25 e converso um pouco com os porteiros só pra saber como o estádio está”, diz o funcionário.

Ciente do momento delicado, no qual o cuidado é imprescindível, Japonês ainda assim reiterou pensar, também, na saúde do Baenão. “Estou com muita vontade de trabalhar. Temos que obedecer a recomendação, mas estou doido para trabalhar. O gramado está alto, queria cuidar dele, mas não pode”, lamenta.

O zelo do colaborador é amplo já que até mesmo o apelido pelo qual é reconhecido pelos torcedores e pela imprensa foi garantido no seu local de trabalho. “Eu trabalhava com o Japonês lá da Estrada do Aurá, aí quando fui ao Baenão pegou o apelido por isso, em 1984. Até hoje é assim”, contou Aluísio, hoje com 63 anos.

Sem a rotina no Baenão, Japonês é sincero. “Bom, eu fico em casa enchendo o saco da mulher (risos). Não estava acostumado a ficar em casa, porque sempre ia ao Baenão trabalhar e isso fazia o dia, mas temos que fazer esse esforço por todos”, comenta.

Além de funcionário ‘ícone’, Japonês também faz parte da massa de torcedores do Leão Azul e quer os jogos de volta. “É o que mais queremos. Voltar tudo ao normal e poder trabalhar, assistir jogos. A gente espera que o time volte embalado e vença lá (Baenão), como tem feito”, torce.

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