plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 24°
cotação atual R$


home
RECORDAR É VIVER

Dia de #TBT: Papão tem história marcada por grandes nomes

Ao longo de pouco mais de 100 anos de fundação, o Paysandu registra em sua história uma vasta lista de atacantes que escreveram suas passagens pelo clube com muitos gols. Se a bola da vez é o gaúcho Nicolas, artilheiro pela segunda temporada seguida, com

Imagem ilustrativa da notícia Dia de #TBT: Papão tem história marcada por grandes nomes camera Robgol é o 11º maior artilheiro do clube | Nelson Coelho-Agência O Globo

Ao longo de pouco mais de 100 anos de fundação, o Paysandu registra em sua história uma vasta lista de atacantes que escreveram suas passagens pelo clube com muitos gols. Se a bola da vez é o gaúcho Nicolas, artilheiro pela segunda temporada seguida, com um total de 29 tentos nos dois anos, outros goleadores natos o antecederam no trono de “matador” oficial bicolor. Alguns desses antecessores com prestígio nacional, como o ex-atacante Dario, o Dadá Maravilha, que em sua passagem pela Curuzu, em 1979, deixou um rastro de 17 gols em 16 partidas, o que dá uma média de pouco mais de um gol por jogo.

Dirigentes acertam acordo de redução salarial com jogadores do Paysandu

Quarentena DOL: O dia em que o clássico Rai-Fran incendiou Santarém

Em tempos mais recentes, Edil, Zé Augusto e Robgol, entre outros, também se tornaram xodós da Fiel pelos gols que marcaram com a camisa do clube. O segundo praticamente uma cria bicolor, jogando por 15 temporadas pelo Papão (1998 a 2012), com algumas brevíssimas saídas. O “Terçado Voador”, um dos muitos apelidos que ganhou do torcedor, é o sétimo maior artilheiro da história do clube, com 118 bolas na rede dos adversários. Super Zé admite sentir falta dos bons tempos. “Para mim não tinha motivação melhor do que a nossa torcida e quando vestia esse manto para mim era como se fosse a última vez”, afirma. Recuando no calendário, o torcedor encontrará uma legião de outros craques bicolores que mostraram apurado faro de gol. Nenhum deles, no entanto, superou Bené, artilheiro maior da história do clube, com 249 tentos.

Prestes a completar 80 anos de vida, dos quais 55 dedicados ao Papão, onde ocupou todos os cargos de direção, o grande benemérito Antônio Diogo Couceiro viu muitos grandes artilheiros no clube. Mas, para ele, ninguém conseguiu superar Róbson, o Robgol, que por quatro temporadas (2003/05/06/07) defendeu o Papão, sendo o 11º maior “matador” do time bicolor, com 91 gols. “Vi muitos atacantes de alta qualidade jogando pelo Paysandu, Bené, Hélio, Quarenta e tantos outros. Mas nenhum deles era tão completo como o Robgol, que era artilheiro nato, com grande presença de área e, além disso, batia com os dois pés”, elogia Couceiro.

EM CLÁSSICOS, PAPÃO TEM SEUS “MATADORES DE LEÃO” DO PASSADO E PRESENTE

Embora a diferença no número de gols marcados por cada um seja significativo - 29 e 237 respectivamente -, os atacantes Nicolas, que está em sua segunda temporada defendendo o Paysandu, e Hélio, que jogou pelo clube da década de 1940 a de 1970, têm algo em comum em suas carreiras. Ambos são denominados de “Matadores de Leão”, referência, obviamente, à alcunha do Clube do Remo, maior rival bicolor no futebol local, o que só aumenta o prestígio de qualquer goleador.

Em oito Re-Pas que fez até aqui, Nicolas marcou gol em quatro deles. O atacante admite que o clássico representa uma página à parte no futebol local. “Sem dúvida nenhuma que a sensação é diferente. Re-Pa não é um jogo normal. Tem toda uma história. É um jogo gigante e quem joga Re-Pa sabe a dimensão e a proporção que a partida ganha na cidade”, afirmou Nicolas, em conversa, ontem, com a reportagem. “Todas as vezes que marco em Re-Pa tenho um sentimento de muita alegria, muita euforia. Fico muito feliz. Sou um privilegiado por ter essa média de gols que tenho no clássico”, concluiu.

Hélio, até pelo tempo mais longo que defendeu o clube (14 anos), conta com uma marca bem superior em gols contra o Leão. Ele conta em sua história com 47 gols contra o maior rival. Dois desses tentos assinalados na lendária goleada por 7 a 0 frente aos azulinos, em 1947, feito até hoje não superado.

OS 15 MAIORES GOLEADORES DA HISTÓRIA DO PAYSANDU

1º - Bené – 249 gols

2º - Hélio - 237

3º - Quarenta - 208

4º - Carlos Alberto Urubu - 130

5º - Cabinho - 127

6º - Cacetão - 123

7º - Zé Augusto - 118

8º - Ércio - 104

9º - Vila - 100

10º - Edil Highlander - 95

11º - Róbson (Robgol) - 91

12º - Quarentinha - 86

13º - Patrulheiro - 79

14º - Roberto Bacuri - 78

15º - Robilotta -70

* Levantamento do historiador Ferreira da Costa

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Esporte Pará

Leia mais notícias de Esporte Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias