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Paysandu quer título, Leão veta e futuro do Parazão segue indefinido

O Congresso Técnico realizado ontem à tarde, por videoconferência, serviu para demarcar o posicionamento de alguns clubes em relação ao destino do Campeonato Paraense, mas não para uma definição. Liderados pelo Paysandu, um grupo sugeriu o fim da comp

Imagem ilustrativa da notícia Paysandu quer título, Leão veta e futuro do Parazão segue indefinido camera Leão e Papão no centro da discussão no Congresso Técnico do campeonato | Divulgação/ Ascom PSC

O Congresso Técnico realizado ontem à tarde, por videoconferência, serviu para demarcar o posicionamento de alguns clubes em relação ao destino do Campeonato Paraense, mas não para uma definição. Liderados pelo Paysandu, um grupo sugeriu o fim da competição com o Papão, atual líder, sendo declarado campeão, com nenhum clube sendo rebaixado e a premiação de meritocracia sendo substituída pelo rateio por igual entre todos. Como decisões como essa exigem unanimidade, o martelo não foi batido.

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Alguns clubes, entre eles o Clube do Remo, não aceitou a proposta e pediram a realização dos jogos restantes tão logo termine o período oficial de isolamento social. A Federação Paraense de Futebol (FPF) ficou de levar as propostas aos patrocinadores da competição.

Presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul se disse frustrado com o que classificou como “duas horas perdidas”. Revoltado, ele divulgou um áudio onde acusou a FPF de ter feito uma manobra de bastidores para não defender o “clube favorito”. Ele foi enfático em declaração divulgada por ele nas redes sociais. “O Paysandu foi declarado campeão pelo Congresso Técnico. Seriam definidos o segundo, terceiro e quarto lugar. Você não teria os clubes rebaixados em razão da problemática da pandemia. Teríamos a divisão da meritocracia entre todos os grupos para termos uma solidariedade com o momento do futebol paraense, onde a federação também doaria 10% do que foi recebido pela logística que não foi gasto, uma vez que não houve continuidade do campeonato”, disse.

O presidente bicolor prosseguiu: “Essa proposta foi votada por Paysandu, Castanhal, Independente, Águia, Paragominas e Carajás. Já somou 30 pontos, com um mínimo de 28 pontos para ser aceita. Outros clubes não se manifestaram, pois a assessoria jurídica da federação foi colocada na marra pela federação. Importante dizer que o Congresso Técnico é dos clubes e não da FPF. Eles inventaram uma mediação jurídica para o que eles acham que tenha que ser votado. (A FPF) Não poderia aceitar essa proposta porque fere a regra do campeonato. Não foi o campeonato que alterou, e sim o mundo que está de cabeça para baixo, as pessoas sem poder sair de casa, empresas paradas. Não é um problema do futebol. E sim um problema mundial. Foi negada a proposta que contrariou o clube preferido da federação. Vivemos uma vergonha na federação ao tirar o poder dos clubes. É uma amostra da razão do futebol paraense estar onde está”.

O dirigente bicolor acusou a FPF de fazer terrorismo com os clubes pequenos. “Houve até, por parte de membros da federação, terrorismo com clubes do interior, com ligações de madrugada dizendo que teriam que devolver dinheiro se o campeonato fosse terminado. Em total descompasso com o que prega o governador do Estado do Pará, que tem sido solidário a tudo o que envolve essa crise. Isso é vergonhoso”, reclamou Gluck Paul.

O Clube do Remo alega ser necessário um posicionamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que pode disponibilizar datas no decorrer do segundo semestre, durante o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, esta sem participação de clubes paraenses. O presidente azulino, também através de comunicado divulgado pela assessoria de imprensa, garantiu que, se for preciso, o clube irá até à Justiça Comum para evitar que o rival seja declarado campeão dessa forma.

“O Clube do Remo se posicionou de forma contrária à proposta do Congresso Técnico de terminar o campeonato e dar o título ao Paysandu, o que não tem nenhuma previsão legal. Entendemos que vivemos uma situação de pandemia, mas se for para terminar que não haja campeão. Não vamos aceitar título que não seja conquistado em campo”, disse Fábio Bentes. “Se só o Remo fosse contra, poderíamos avaliar. Mas outros foram contra ou se abstiveram. O regulamento prega que decisões como essa somente com unanimidade dos clubes. Uma decisão dessas, na marra, não vai colar. Se for preciso vou até a Justiça Comum para evitar isso”, completou o dirigente.

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