A ajuda financeira aos clubes que disputam as Séries C e D do Brasileiro, anunciada, ontem, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não surpreendeu à direção do Paysandu, um dos 20 clubes participantes da Terceirona. Na edição da última segunda-feira do DIÁRIO o presidente bicolor, Ricardo Gluck Paul, em entrevista exclusiva ao jornal, já previa a liberação da verba. “Não vai dar para a CBF ficar fingindo que não está acontecendo nada. Não tem como se desviar disso”, afirmou o dirigente. Um total de 140 clubes serão beneficiados pela injeção financeira aplicada pela entidade nacional.
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O Paysandu
receberá cota de R$ 200 mil do montante de R$ 19.120.000,00, referente à soma
do pacote. O valor é inferior à soma da folha salarial do elenco do Papão, que
estaria na casa dos R$ 450 mil a R$ 500 mil. Mas, conforme afirmou, ontem,
Gluck Paul, é uma espécie de primeiro passo para a amenização da difícil
situação financeira enfrentada pelos clubes após a proliferação do Covid-19,
que provocou a suspensão dos Estaduais, entre eles, claro, o Parazão.
“É natural
que a gente, neste primeiro momento, entenda que essa ajuda financeira está bem
abaixo do que nós vínhamos pleiteando e provando o porquê da necessidade de um
maior aporte”, disse Gluck Paul. “Mas, por outro lado, não há como se negar que
é um primeiro gesto e inédito, inclusive”, completou o dirigente. “Sob essa
ótica há de se louvar esse primeiro gesto”, salientou o presidente. Ele
destacou, ainda, a quantidade de clubes e federações estaduais beneficiados pela
ajuda da CBF.
“Estamos
falando de 64 clubes da Série D, mais 20 da Série C e as mais de 20 federações,
que também vão receber R$ 120 mil”, disse Gluck Paul, esquecendo-se de incluir
alguns outros clubes do futebol feminino, como é o caso da Esmac no Pará. O
dirigente elogiou o gesto da entidade, mas deixou claro que os clubes da Série
C, entre eles o Papão, deverão tentar um apoio financeiro maior da entidade.
“Agora a gente pode partir para uma segunda etapa de relacionamento, discutindo
mais o mercado”, apontou.
De acordo com
Gluck Paul, o objetivo é chegar o mais próximo possível das necessidades dos
clubes. “Vamos tentar buscar algo próximo da nossa realidade porquê de fato o
valor ainda não é o suficiente para que a gente possa comemorar uma tranquilidade
financeira”, comentou.
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