O elenco do
Paysandu segue todo ele em Belém, com os jogadores treinando em suas próprias
casas, sob a orientação de André Ferreira e outros preparadores do clube. Mas,
não está descartada a liberação, a qualquer momento, dos atletas que não
possuem moradia fixa na capital paraense. O grupo de profissionais vem
treinando em suas casas, seguindo uma cartilha de orientação, elaborada por
membros da comissão técnica.
Até ontem,
a diretoria do Papão não havia se manifestado sobre a liberação do elenco para
o período de férias de forma antecipada. O assunto estaria, segundo uma fonte,
sendo estudado pelos dirigentes. A grande questão sobre o encerramento
antecipado dos trabalhos do grupo passa pela questão financeira. Vários clubes
do Brasil se mostraram dispostos a reduzir os salários dos atletas, com o que
não concordou o sindicato da categoria. Vários órgãos sindicais apresentaram
proposta de parcelamento do pagamento dos salários, desde que por um tempo
curto, ou seja, poucas parcelas. A proposta não teve resposta dos clubes.
APELO
CARINHOSO
O atacante
Nicolas, principal artilheiro do Paysandu no ano passado (12 gols) e também
este ano (7 gols), não só está seguindo as medidas preventivas contra o novo
coronavírus (Covid-19) como tem, também, orientado pessoas a agir da mesma
maneira, a fim de colaborar para que a campanha contra a doença surta efeito.
Recolhido em seu apartamento, conforme recomendação dos médicos, o jogador tem,
sempre que pode, recomendado as pessoas que evitem ir às ruas, uma das medidas
preventivas contra a doença. Foi o que fez o jogador ao mandar mensagem para a
idosa Alice Abranches Russo, de 88 anos, que insistia em deixar sua casa
diariamente.
Os
familiares da idosa não conseguiam convencê-la a ficar em casa, até surgir a
ideia de apelar a alguém que ela realmente aceitasse ouvir. E o apelo foi feito
ao grande ídolo de Alice Abranches, o atacante Nicolas. Ela recebeu uma
mensagem do jogador, na qual ele pedia que ela evitasse deixar a sua casa em
função do risco de contrair o Covid-19 e vir a contaminar seus parentes e vir a
morrer. Como já foi amplamente noticiado, as pessoas com 60 ou mais anos de
vida fazem parte do chamado grupo de risco, estando mais vulneráveis à doença.
A mensagem do atleta, que é natural da cidade de Alegria, no Rio Grande do Sul, foi enviada e, melhor ainda, bem recebida pela idosa, que disparou: “Eu te amo. Quando estás jogando, eu torço muito por ti”, escreveu a torcedora.
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