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No grupo de risco para o coronavírus, Hélio dos Anjos está chateado com o confinamento

O técnico Hélio dos Anjos admitiu, ontem, se sentir “bastante incomodado” com o fato de não poder estar frequentando a Curuzu e trabalhando normalmente no comando do elenco do Paysandu. O treinador afirmou a quebra da rotina que vinha tendo ainda não f

Imagem ilustrativa da notícia No grupo de risco para o coronavírus, Hélio dos Anjos está chateado com o confinamento camera Técnico Hélio dos Anjos segue o confinamento com a esposa, mas não esconde que está bastante chateado por não ter como trabalhar | Jorge Luiz/Paysandu

O técnico Hélio dos Anjos admitiu, ontem, se sentir “bastante incomodado” com o fato de não poder estar frequentando a Curuzu e trabalhando normalmente no comando do elenco do Paysandu. O treinador afirmou a quebra da rotina que vinha tendo ainda não foi assimilada por ele. Apesar da insatisfação, Dos Anjos admitiu que o confinamento em casa, não só dele, mas dos jogadores também, deve continuar sendo seguido até que o trauma da pandemia do Covid-19 seja superado ou pelo menos amenizado.

O treinador ressaltou em seu depoimento que estava habituado a passar a maior parte de seu tempo na Curuzu, comandando treinamento e convivendo com os jogadores, dirigentes e funcionários do clube. “Fico muito mal, muito mal mesmo. Fico preocupado, chateado. Ninguém merece isso. Fico chateado porque a minha vida é trabalhar mesmo. Saio todo dia de casa 6h45. Esses dias até me assustei pegando o Uber praticamente 7h da manhã. Só volto à noite. Todo dia é assim. A minha vida aqui é a Curuzu. Já estou com saudade”, declarou Dos Anjos.

GRUPO DE RISCO

O técnico contou que desde a suspensão das atividades no clube vem cumprindo com o confinamento determinado. “Estou em casa desde quinta-feira, desde o momento que houve o cancelamento da rodada (nona do Parazão). Participei das últimas reuniões e vim pra casa, de onde eu e minha esposa não saímos mais”, explicou. O treinador ressaltou que pertence ao grupo de risco, por contar com 62 anos, completados recentemente, o que exige o aumento dos cuidados por parte dele e de sua esposa.

“Estamos, eu e minha esposa, o tempo todo em nosso apartamento. Pertenço ao grupo de risco e fiquei até um pouco mais preocupado depois daquele jogo com o Clube do Remo, quando tive um resfriado, depois de ter tomado aquela chuva da partida”, comentou. “Acho que agora as pessoas mais velhas viraram as crianças. Temos de obedecer aos nossos filhos. Aqueles que têm netos, têm de obedecer a seus netos porque não pode sair na rua”, lembrou. “É aquela história, o bicho-papão está nas ruas e vai pegar a gente e levar embora e esse bicho papão é letal. Temos de ter uma atenção muito grande”, completou.

O comandante bicolor destacou em seu depoimento o trabalho preventivo feito no Estado e conclamou a população a fazer sua parte. “Agora o povo tem de ajudar, ficando em casa. O povo ajudando, com a postura que o governo está tendo, só vai nos ajudar na luta contra esse coronavírus”, concluiu.

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