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PREOCUPAÇÃO

Elenco bicolor foi quem pediu suspensão das atividades por causa do coronavírus

A saúde e a preservação da vida em primeiro lugar. Foi pensando desta maneira que o elenco do Paysandu, segundo revelou o técnico Hélio dos Anjos, recorreu à diretoria do clube para que as atividades do grupo, diante da pandemia do Covid-19, fossem suspen

Imagem ilustrativa da notícia Elenco bicolor foi quem pediu suspensão das atividades por causa do coronavírus camera Grupo bicolor foi dispensado para cumprir período de quarentena | Jorge Luiz/Paysandu

A saúde e a preservação da vida em primeiro lugar. Foi pensando desta maneira que o elenco do Paysandu, segundo revelou o técnico Hélio dos Anjos, recorreu à diretoria do clube para que as atividades do grupo, diante da pandemia do Covid-19, fossem suspensas até que a doença seja eliminada ou ao menos controlada. Há dias que os atletas do Papão vinham temendo se expor ao risco de contraírem o vírus durante os treinamentos e os jogos do time no Parazão. A decisão tomada pelos clubes de reiniciar a competição até o final da fase classificatória aumentou ainda mais a preocupação entre os bicolores.

Mas, ontem, após reunião, pela manhã, na Curuzu, envolvendo jogadores, comissão técnica e dirigentes, o clube resolveu atender ao apelo dos atletas, suspendendo as atividades do elenco. A direção do Papão já sabia de antemão que, à tarde, a Federação Paraense de Futebol (FPF), por solicitação do próprio Paysandu e de seu maior rival, o Clube do Remo, suspenderia o Estadual. A medida foi tomada, também, diante do primeiro caso de infectado no Estado e do registro de um bom número de pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo vírus.

O pedido foi acatado pelo treinador Hélio dos Anjos, que serviu como elo entre a reivindicação dos jogadores e a diretoria. “Os jogadores vinham me procurar e eu encaminhei ao Ricardo (Gluck Paul, presidente do clube) o pedido para a suspensão das atividades do grupo”, contou o treinador, sempre atento ao bem-estar do grupo que comanda. O próprio Dos Anjos, em entrevista ao site bicolor, afirmou fazer coro ao pedido de seus atletas. “Foi uma decisão acertada. Não tinha porquê colocar em risco profissionais e pessoal de apoio”, afirmou o treinador.

O atacante Ulliam Barros havia se manifestado, na segunda-feira (16) sobre o reinício do Parazão, que acabou não prosperado. O jogador afirmou ser contra o prosseguimento da competição, ainda que se tratando apenas das duas últimas rodadas da etapa inicial, como era pretensão dos clubes. “Sou favorável à paralisação porque todos nós jogadores que estamos ali dentro de campo e a torcida, que está do lado de fora, estamos sujeitos a essa pandemia que está afetando não só o futebol, mas todas as áreas”, justificou o atleta.

O presidente Ricardo Gluck Paul, que conversou com os atletas, na Curuzu, também se manifestou sobre a suspensão das atividades do clube temporariamente. “É importante estarmos aqui porque todos nós estamos no mesmo barco. Temos profissionais que precisam ser tratados com respeito e dignidade”, declarou Gluck Paul.

Bicolores recebem cartilha para treinos

O elenco do Paysandu, seguindo o que determinava a programação do clube, compareceu, ontem pela manhã à Curuzu, mas trocaram o treinamento que estava previsto por uma reunião com os dirigentes juntamente com os membros da comissão técnica. Após ouvirem do presidente Ricardo Gluck Paul o anúncio da suspensão das atividades do elenco, os jogadores receberam uma cartilha social elaborada em conjunto por profissionais do clube para ser seguida inicialmente até o dia 29 deste mês, com treinos elaborados, orientações sobre alimentação e cardápios, além de dicas de higiene pessoal e cuidados com a saúde.

Os atletas também receberam, após o almoço, um kit contendo colchonetes, halteres, bolas, cones e outros acessórios que serão usados por eles para treinar em suas residências. O técnico Hélio dos Anjos informou que as atividades dos atletas fora da Curuzu serão monitoradas. “Temos um plano para saber qual a estrutura que eles dispõem nos lugares onde moram, para que possam continuar em atividade”, explicou o técnico. “A responsabilidade de cuidar da saúde e do corpo é de todos nós”, completou Dos Anjos.

O presidente Ricardo Gluck Paul, por sua vez, afirmou que os cuidados do clube não se limitarão aos atletas bicolores. “A gente vai querer saber como está a família de vocês. A gente vai tentar dar o maior apoio possível aos familiares”, prometeu o dirigente aos jogadores durante a reunião que ele e alguns outros cartolas do clube tiveram com o elenco, no vestiário do estádio bicolor. A atenção do clube ao grupo familiar dos atletas se justifica pelo fato do Covid-19 ser um vírus que como tal pode ser contraído em qualquer lugar, incluindo a própria moradia de cada um dos jogadores.

E MAIS…

- O preparador físico do Paysandu, André Ferreira, deu detalhes, ontem, sobre como funcionará a programação de treinamentos dos jogadores do clube em suas respectivas casas durante o período em que o elenco ficará afastado da Curuzu como medida preventiva contra o Covid-19. De acordo com a informação de Ferreira, a programação passada aos atletas terá total acompanhamento dele e dos demais profissionais responsáveis pela preparação atlética dos jogadores.

- “Esse programa será controlado via APP, foto, vídeo e será disponibilizados no grupo dos atletas via WhatsApp”, detalhou o preparador, informando, também, que além dos profissionais da educação física, a elaboração da cartilha entregue aos atletas, contou com a colaboração dos fisiologistas do clube. O material visual, conforme explicou Ferreira, foi feito para que “não ocorram dúvidas” por parte dos integrantes do elenco no desenvolvimento da programação de atividade.

- O preparador também anunciou que está em permanente contato com os jogadores e muito mais agora, com a mudança na forma de trabalho do grupo. “Estou em contato com eles 24 horas”, revelou Ferreira. “Eles (jogadores) podem tirar qualquer dúvida”, afirmou. O preparador lembrou ainda que os atletas estão conscientes de que o que está ocorrendo é apenas uma mudança na forma de trabalho em função de um caso excepcional. “Eles sabem que não estão de férias e que a necessidade pede esse afastamento e que eles irão treinar. Isso foi passado pra eles”, lembrou o preparador.

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