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Presidente do Paysandu se pronuncia após áudio vazado

“Eu acho que escolheram o momento para vazar o áudio, algo de 50 dias atrás”. Assim o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, classificou o vazamento de dois áudios, de pouco mais de um minuto cada, em que o executivo de futebol do clube, Felipe A

Imagem ilustrativa da notícia Presidente do Paysandu se pronuncia após áudio vazado camera Felipe Albuquerque, goiano que chegou ao Papão em dezembro de 2018, optou pelo silêncio sobre as declarações agora reveladas | Divulgação/ Ascom PSC

“Eu acho que escolheram o momento para vazar o áudio, algo de 50 dias atrás”. Assim o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, classificou o vazamento de dois áudios, de pouco mais de um minuto cada, em que o executivo de futebol do clube, Felipe Albuquerque, fala das dificuldades em trazer reforços para a Curuzu. Nas palavras do dirigente, ele lamenta os problemas em convencer jogadores a vir para a Curuzu devido aos problemas financeiros do Papão, além da tentativa frustrada de trazer atletas da Argentina e do Uruguai por causa da imagem que a capital paraense tem, de ser uma cidade suja, com a maior parte dela sem saneamento básico.

O áudio teria sido enviado ao ex-presidente executivo do Vila Nova-GO, Wilson Balzacchi, que teria tido o celular clonado. Albuquerque trabalhou no clube goiano. Em tempo, no domingo o Papão perdeu a invencibilidade no Parazão contra o Castanhal e se prepara para a uma decisão na Copa do Brasil, quinta-feira (6), contra o Brasiliense-DF, e para o Re-Pa, no domingo (9).

“Estamos completamente sem credibilidade no mercado (...) por conta desses três meses de salários atrasados. Tá f...! Estou há dez dias de apresentar o elenco e com apenas 20 atletas”, disse Albuquerque em um trecho do primeiro áudio.

“Achei o Quiroga um bom jogador. Mas, aí ligo para ele que está em Buenos Aires, com 5 graus, para ele vir a Belém com 35 graus, vou pedir para o meu supervisor que é uma anta, burro como uma porta, ir buscar ele. Daí ele vai comer tacacá, maniçoba e ir ao treino, ninguém entendendo ele (...) as chances de um cara assim dar certo é quase zero (...) Daí ele vem a uma cidade suja, feia, com uma culinária muito específica”, completou o dirigente em outro áudio.

“FORA DE CONTEXTO”

Albuquerque não falou com a imprensa. De acordo com Gluck Paul, as palavras estão fora de contexto, que não houve nenhuma palavra contra a cidade por conta do dirigente. “O áudio está fora do contexto. O jogador não queria vir e o empresário insistia. Ele (Albuquerque) dizia que não adiantava insistir se o atleta não queria. Foi o jogador quem disse que teve informações que a cidade seria ‘suja e feia’. Ele falou como se fosse o atleta”, disse. “Eu convivi com a montagem do elenco e sei que o Felipe não está falando mal da cidade, como nunca falou. Ele não acha isso, é o que vários atletas relatam. Infelizmente vários atletas se negam a vir porque é Belém, assim como muitos querem vir porque é Belém”, completou Gluck Paul.

O site oficial do Paysandu aponta que o cargo de supervisor de futebol é de Anderson Muniz, funcionário há mais de dez anos no clube. O presidente afirmou que vários funcionários desempenham essa função. Segundo ele, situações como essa, se não forem esclarecidas, são pródigas em destruir reputações e criar climas ruins para se exercer uma função.

“O mais importante é evitar um linchamento virtual. Um áudio fora do contexto pode virar uma situação complicada. Vários jogadores se negam a vir por informações sobre a cidade, isso não é de hoje” finalizou o presidente bicolor.

Na época de sua apresentação no Paysandu, em dezembro de 2018, Felipe chegou a destacar que tem o sobrenome Albuquerque da avó, natural de Belém, e que passou parte da infância na capital paraense. “Então retornar a uma cidade onde eu tenho laços tão profundos, que tem um clube da grandiosidade do Paysandu, muito me honra”, disse na ocasião.

NOTA DO CLUBE

A assessoria de comunicação do Paysandu se manifestou em nota, onde reitera que “o relato reflete única e exclusivamente a preocupação com a situação e em momento algum representa a opinião pessoal do diretor, que viveu boa parte da infância na capital paraense, onde possui vários familiares e fez amizades. Inclusive, sua avó é natural de Belém”, diz trecho do texto.

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