Experiente Rafael Jansen vê entrosamento no Leão com bons olhos 

Na temporada 2019, Rafael Jansen foi um dos destaques do Clube do Remo por ter jogado em quase todas as posições da defesa – a exceção foi o gol – e se saído bem, mas também por ter desfalcado o time em quase dois meses por causa de uma lesão no joelho direito, que o obrigou a passar por uma cirurgia de menisco. Para o zagueiro, 2020 tende a ser melhor e vários aspectos indicam nesse sentido.

“Será minha segunda temporada, mais adaptado, conheço o Campeonato Paraense sob fortes chuvas. Particularmente, já sei como funciona a intensidade dos jogos”, comentou Jansen, que ressaltou a permanência de uma base de uma temporada para outra, o que facilita o início do trabalho de quem chegou há pouco. “Isso contribui demais. É sempre bom manter uma base e esse ano o clube conseguiu manter mais de dez atletas. Os jogadores já se conhecem, sabem como é o Campeonato Paraense e isso ajuda demais”.

Jansen passou por cirurgia no menisco medial do joelho direito e chegou a ser dado como carta fora do baralho para 2019, mas chegou a voltar e teve o contrato renovado. O jogador se diz reforçado após a provação passada e com uma expectativa muito grande com o elenco que está sendo formado. “No futebol, nenhum jogador quer se lesionar, simples ou mais grave. Comigo foi mais grave, tive que passar por uma cirurgia. Felizmente, foi tudo bem. Hoje me sinto muito bem em busca de títulos e o acesso. É um trabalho novo que começa e estou esperançoso que dê certo”.

Base pode facilitar em 2020

Dos atacantes que defenderam o Leão Azul ano passado, apenas Wesley teve o contrato renovado. Ao contrário de sua frustrante passagem pelo Cianorte-PR, clube pelo qual disputou a Série D do Brasileirão neste ano e marcou apenas um gol, no Remo ele acabou sendo e acabou sendo uma grata surpresa. Foram nove partidas e três gols, um deles em um clássico Re-Pa.

Mesmo com uma experiência de apenas quatro meses no Leão, o atacante lamentou o que considerou falta de sorte em 2019, afirmando que, se o trabalho engrenar desde o começo, as chances de a “maré remar a favor” do Leão Azul serão bem maiores.

“Ficamos de fora por um ponto e isso não pode mais acontecer. Não podemos mais cometer esses erros. Algumas pessoas estão chegando e têm que se adaptar o quanto antes. As pessoas que estão chegando são para agregar, assim como o treinador. Precisamos de mais entrosamento o mais rápido possível para jogar bem”.

O jogador ressaltou a permanência de uma base como algo que pode pender a favor do Leão. “Facilita principalmente para quem está chegando, que encontra mais entrosamento e pode se beneficiar disso”. De acordo com Wesley, apesar de antiguidade ser posto, não garante titularidade a ninguém. “A briga é sempre sadia. Cabe ao treinador ver quem será o titular e quem vai sair ganhando é o Remo”.

O que Wesley ainda não conhece são as peculiaridades do Campeonato Paraense, disputado sob forte chuva e campos pesados. Mesmo sendo um “veterano” dentro do elenco, isso é algo que ainda busca se informar sobre. “Acabei de chegar, mas vou conversar para me informar sobre o Campeonato Paraense. Com o tempo vou me adaptando e sabendo como será o tempo na competição”.

Sobre a posição em que prefere jogar, Jansen repete o discurso comum a todo jogador em busca de seu espaço. Mesmo sendo zagueiro de origem, ele se põe à disposição para jogar onde for preciso e onde o treinador achar melhor. O importante é estar entre os onze titulares. “Não tenho preferência, não. Independentemente de ser em uma das laterais ou na zaga, o importante é jogar. Sou zagueiro de origem, mas me sinto bem em qualquer das posições”.