A torcida do Paysandu viveu um ano mágico em 2002, pois
conquistou a Copa Norte, a Copa dos Campeões com a inédita vaga para a
Libertadores e o tricampeonato paraense, mas uma partida gerou muita frustração
para a Fiel. Jogo este que neste domingo (17), completa 17 anos cercado de muitos mistérios.
Já garantido na Série A do Brasileirão de 2003, o Papão
encerrava a temporada com estádio lotado diante do Internacional-RS, que
precisava da vitória a todo custo para evitar o rebaixamento para a Série B,
algo inédito na história do clube.
O jogo foi cercado de expectativa, pois o Papão tinha
chances de rebaixar o Internacional-RS diante da torcida. A Fiel que naquela
época liderava a média de público na Série A lotou o estádio, no último jogo do Papão na temporada.
PASTA OU MALA PRETA?
Um dirigente gaúcho veio a Belém dias antes do jogo
titulado pelos colorados de “Batalha do Mangueirão”. Ao desembarcar na capital
ele estava com uma pasta preta na mão e perguntou a um taxista sobre o goleiro
do Paysandu. Ao saber dessa história, o Papão passou por mudanças rápidas para
o jogo decisivo e Marcão foi escalado para o jogo.
ÚLTIMO GOL EM VIDA
Em campo, o Papão enfrentava velhos rivais como Clemer e o
técnico Claudio Duarte, com passagens pelo Remo e após um primeiro tempo sem
gols, os gaúchos vieram para cima e acabaram vencendo por 2 a 0, com gols de
Fernando Baiano e do novato Mahicon Librelato, o que gerou alívio colorado e revolta da
torcida na saída do Mangueirão.
Dez dias depois daquela partida, o recém-candidato a ídolo colorado acabou
vindo a óbito de forma precoce, após um acidente de carro, em Florianópolis
(SC). Até hoje, o atleta é lembrado pelos torcedores devido aquele gol contra o
Paysandu.
No ano em que retornava a elite do futebol brasileiro, o
Paysandu disputou 25 partidas, com nove vitórias, dois empates e 14 derrotas. O
time paraense terminou a competição na 20ª posição, com 29 pontos no Brasileirão, que foi o último no formato de turno único, com 26 equipes.
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