Faltando poucos dias para mais um embate do clássico paraense, é comum que ambas torcidas estejam inspiradas e com os sentidos à flor da pele. Afinal, nada se compara a energia de todos reunidos e vibrando para vencer.
A abaetetubense Sheila Belo conhece muito bem tudo isso. Ao DOL, ela revelou que seu amor pelo time nasceu quase junto com ela, ainda criança. “Quando via meu saudoso avô Godote torcendo pelo Paysandu”, relembra. “Desde então sigo [o time] nas redes sociais, brigo na família, brigo nos grupos das redes sociais e sempre coloco minha bandeira”, afirma orgulhosa.
E tem que ter orgulho mesmo, principalmente para enfrentar os três remistas com quem vive sob o mesmo teto: os três filhos e o maridão. “Em jogos do meu time, geralmente, vou para a casa da minha mãe assistir porque ela e mais duas irmãs também são torcedoras do Paysandu, então consigo torcer em paz sem brigar com meus adversários”, afirma.
As diferenças, no entanto, permanecem apenas para quem torcer porque o amor pela família é maior, principalmente com o marido. “Na nossa cama de casal, está representado o amor pelo nosso time. De um lado, o símbolo do meu esposo e o outro, do meu Papão da Curuzu”, diz eufórica.
Apesar de ser torcedora fanática, Sheila nutre dois sonhos: ganhar uma camisa autografada por todos os jogadores e conhecer a Curuzu. “Nunca fui lá e quando isso acontecer será um dos melhores dias da minha vida porque meu amor pelo Paysandu é enorme. Te amo, Papão!”.
(DOL)
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