Não é de hoje que o futebol paraense aguarda um parecer do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que analisa os casos de apelo em razão de um resultado nas quatro linhas.
O documento enviado pelo Paysandu, sobre o pedido de anulação da partida contra o Náutico-PE, no último domingo (8), pelo Campeonato Brasileiro da Série C é mais um deles, contudo, não é o primeiro e provavelmente não será o último.
Em outros anos, o STJD sempre teve o destino do futebol paraense nas mãos. Em alguns casos, o final terminou feliz para os times do Pará, mas nem sempre foi assim.
O DOL relembra agora alguns casos onde o STJD foi determinante em assuntos envolvendo o futebol local.
1º - REMO NA SÉRIE A? – Por ser terceiro colocado no Módulo Amarelo da Copa João Havelange, o Remo ingressou na fase final do torneio e ficou entre os 16 melhores times do Brasil no ano 2000.
O feito colocou o Leão na Série A de 2001, porém uma manobra da CBF tirou os azulinos e colocou o Botafogo-SP. A briga foi para o STJD e até na justiça comum, o que era permitido na época. Poucos dias do inicio da competição, a justiça deu ganho de causa a CBF e o Remo ficou na Série B.
2º - PAYSANDU PERDEU PONTOS – O Paysandu perdeu oito pontos na Série A de 2003 por ter utilizado jogadores de forma irregular, entre eles, os jogadores Borges Neto e Aldrovani. O presidente da entidade na época, Luiz Zveiter foi bastante criticado pelos bicolores, principalmente pelo presidente do clube na época, Arthur Tourinho. No fim, o Paysandu ficou na Primeira Divisão e se fosse nos moldes atuais, o Papão ficaria na 10ª posição.
3º - CASO CEARÁ – O time cearense foi alvo do Papão em 2006, por conta de atleta irregular e isso poderia evitar o rebaixamento dos bicolores para a Série C, mas o ganho de causa foi dada ao Vozão, que se salvou por estar um ponto à frente do Paysandu, que terminaria na Terceirona.
4º - DE VOLTA A COPA DO BRASIL – Em 2013, o Paysandu novamente em pauta. A Naviraiense-MS usou jogadores irregulares nos jogos contra o Papão onde venceu por 2 a 0, mas acabou eliminado nos tribunais e beneficiando o Paysandu, que enfrentou o Atlético-PR, pelas oitavas de final.
5º - CASO BRASÍLIA – A Primeira edição da Copa Verde parou nos tribunais onde o time do DF foi acusado de não renovar contratos dos jogadores por meio do Boletim Informativo Diário (BID), da CBF. O Paysandu bem que tentou tirar o troféu de campeão, mas a decisão prevaleceu pelo título da equipe candanga.
6º - CASO SÉRIE B 2018 – No ano passado, o Paysandu voltou aos tribunais. A primeira foi no caso onde o São Bento-SP poderia perder até 15 pontos por jogador irregular e depois com o Goiás-GO, que subiu para a Série A. As duas tentativas terminaram em fracasso e o time bicolor acabou caindo para a Série C.
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