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PELA CIVILIZAÇÃO

É lei! Clubes paraenses fazem campanha contra homofobia nos estádios

O velho ditado já diz que "quem não deve não teme". E também não se incomoda com o que é certo, como cumprir uma lei. No entanto, se a proibição a insultos homofóbicos incomoda você de algum modo, caro leitor, talvez seja hora de (re)pensar sua conduta pa

O velho ditado já diz que "quem não deve não teme". E também não se incomoda com o que é certo, como cumprir uma lei. No entanto, se a proibição a insultos homofóbicos incomoda você de algum modo, caro leitor, talvez seja hora de (re)pensar sua conduta para poder acabar com seus preconceitos.

Se você acha que a proibição a este tipo de agressão é "mimimi", "frescura", "chatice", "que estão acabando com o futebol" ou algo semelhante, além de refletir se você realmente sabe o que é torcer e sobre seu provável desvio de caráter, é bom parar um pouco e pensar na certeza de sua conduta preconceituosa e ter maior noção do que é ser uma pessoa civilizada para não ter problemas com a Lei.

Desde junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passe a ser considerada um crime. A pena é de um a três anos, além de multa. Além disso, se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em redes sociais, a pena aumenta para de dois a cinco anos, junto com a multa.

Já que é lei e lei não se discute, se cumpre, a medida obviamente também chegou aos estádios, já que são espaços públicos e que reúnem milhares de pessoas.

No último domingo (05), a partida entre entre Vasco e São Paulo foi a primeira da Série A a ser paralisada por homofobia. Isto ocorreu aos 19 minutos do segundo tempo porque parte da torcida vascaína gritou "time de veado".

Atento a tudo isto, nos últimos dias, o DOL destacou que o Paysandu, seja no Campeonato Brasileiro da Série C, seja na Copa Verde pode ser punido caso alguns torcedores insistam nas expressões e cantos homofóbicos, como um que afirmava "Remista é gay" (sic) e "Da Amazônia ela é rainha, não é o rei, o leão é gay" (sic), entoado facilmente nos estádios em que o Papão joga.

A resposta de uma das torcidas organizadas do Papão foi rápida, clara e aponta para a compreensão de que é necessário mudar, assim como você também pode, leitor, cantando as músicas de apoio ao seu time e deixando as ofensivas aos rivais de lado - afinal, responda rapidamente: para que elas servem? De fato incentivam? Você sabe que não. O mesmo, como se sabe, também ocorrerá com a torcida do Clube do Remo, quando voltar a jogar na única competição que lhe resta este ano: a Copa Verde.

Os torcedores que ainda compactuam com as práticas homofóbicas achando que elas são "inocentes" ou "apenas brincadeira" certamente estão incomodados com o que leram até aqui e talvez devam acordar e perceber que qualquer insulto que seja repetido pode resultar em perda de pontos por parte dos clubes, bem como ação criminal contra si próprio... E você não quer ser preso nem prejudicar seu time, não é mesmo?!

Atentos a isso, tanto Paysandu quanto Remo e o Bragantino começaram a divulgar a campanha contra homofobia que possui duas explicações básicas: a primeira, de civilizar o torcedor acostumado a proferir os insultos como também evitar que o clube seja penalizado.

Veja:

E você, repete termos ofensivos e criminosos que só demonstram sua conduta questionável e agressiva ou apoia a campanha como uma pessoa de fato civilizada?

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