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Márcio Fernandes diz que oscilação na Série C era esperada

No decorrer desta Série C do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo viveu momentos bons e ruins na competição. Da invencibilidade e melhor campanha para sequência sem vitórias. Antes da partida contra o Ypiranga-RS, na última sexta-feira (19), pela 13° ro

Imagem ilustrativa da notícia Márcio Fernandes diz que oscilação na Série C era esperada camera O técnico azulino foi exaltado depois cobrado. Céu e inferno lado a lado. | Fernando Araújo/Diário do Pará

No decorrer desta Série C do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo viveu momentos bons e ruins na competição. Da invencibilidade e melhor campanha para sequência sem vitórias. Antes da partida contra o Ypiranga-RS, na última sexta-feira (19), pela 13° rodada da Terceirona (até o final dessa edição o jogo não havia terminado), um dos profissionais que era até então exaltado e continha a aprovação da grande maioria da torcida azulina, passou a ser contestado não apenas pela falta de resultado, mas também, pela fraca postura recente apresentada pela equipe em campo, que é o treinador Márcio Fernandes.

Embora os jogadores tenham afirmado que o momento instável do grupo seja de responsabilidade de todos, por ser o representante da comissão técnica, a pressão em cima do treinador é maior por ser o chefe das decisões. Em contrapartida, Márcio Fernandes rebateu as críticas ao destacar que o nível da competição iria proporcionar uma complicação na tabela em algum momento, seja pelo cansaço físico/mental, evolução adversária ou pela falta de reforços à altura nessa reta final do Nacional, além de enfatizar também que o Remo está no G4 desde o começo da Série C.

Fernandes, aliás, destacou que o time tem sido cobrado como “se fosse uma Ferrari”, além de dizer que certos profissionais não dariam mais caldo nas quatro linhas. Devido ao momento delicado, para alguns, as declarações poderiam abalar o ambiente e prejudicar ainda mais o desenvolvimento da equipe. Mas, ao Bola, o comandante tratou de explicar as ponderações, bem como outros tópicos que têm tirado o seu sono e o sossego do torcida azulina. Acompanhe!

P - O senhor é sem dúvida um dos personagens que tem ajudado o Remo a ter tido o melhor desempenho na Série C desde o retorno da equipe à competição nacional. E, no mesmo embalo, apontado como um dos responsáveis pela decaída do time em campo, o que gerou críticas assíduas e fervorosas da torcida. Como visualiza e assimila esse contraste? Afeta na condução do trabalho?

R – É normal a cobrança de uma equipe grande como é o Remo. Estamos acostumados, sabemos que o torcedor, que acompanha e apoia, sempre terá o seu direito. Mas estamos focados de uma tal maneira no projeto que não podemos deixar nada nos afetar. Claro que o apoio é muito melhor como tem sido demonstrado e feito. Tenho certeza que vamos voltar a vencer na competição e sem dúvida o Remo vai se classificar.

P - Pela invencibilidade no 1° turno, o Remo era o time que intimidava as demais equipes e não à toa apontado como “o time a ser batido”. Por que agora o time vive tanta oscilação e não consegue mais impor trabalho aos adversários?

R – As equipes quando voltaram a jogar contra o Remo, voltaram muito fechadas, não deixando espaço para que nós pudéssemos jogar, algo que não acontecia antes. Elas tentavam jogar de igual para igual e aí sim nós mostrávamos nossa superioridade. Agora temos que passar por esse obstáculo, uma coisa normal em uma competição como essa, que é oscilar, já que as equipes se fecharam muito. Mas para tudo há um jeito e estamos buscando.

P - É possível observar que nos treinamentos a intensidade nas finalizações é enorme, mas nos jogos o setor ofensivo não consegue repetir o mesmo faro. Na sua visão, por que essa falta de acerto no arremate?

R - A gente trabalha bastante, faz bastante treino de finalizações, de posicionamento, para que o time possa melhorar. Vocês são prova disso, acompanham que eles têm tranquilidade de concluir a jogada e as finalizações acontecem, mas no jogo é um momento diferente. Quando a coisa começa a não acontecer, cresce a cobrança e aí essa confiança que ele tem no treino perde no jogo, o que provoca erros. É uma coisa ligada na outra. Por isso sempre falo: quando a bola entrar as coisas vão mudar.

P – Após o jogo contra o Luverdense, no empate em 2 a 2 na reabertura do Baenão, muito foi tocado em cima do apagão do time. O senhor até destacou que têm jogadores, hoje, sem condições de atuar mais. É uma situação absoluta ou é possível recuperá-los já que o Remo possui um elenco limitado?

R- Contra o Luverdense foi um jogo atípico, alguns jogadores realmente renderam muito abaixo do que podem. Mas alguns jogadores passaram por problemas pessoais e isso afeta, sabemos disso. Mas está sendo resolvido para que esses jogadores voltem a render o que rendiam antes, porque eram jogadores de destaque na nossa equipe e as coisas boas vão voltar a reinar. Eles têm potencial para isso.

P - No meio da semana passada você destacou que o Remo estava sendo cobrado como se tivesse uma Ferrari. Pelo momento delicado, esse tipo de declaração não poderia minar o ambiente interno?

R - Veja bem: quando eu falei isso não sei se foi bem interpretado com o que quis dizer. A Ferrari que eu queria dizer é uma Série A. Lógico que jogadores de uma Série A são de nível superior, jogadores que custam muito mais caro. A nossa diretoria está fazendo o possível para que a gente possa ter um time muito competitivo e a gente tem, só que a gente quer sempre melhorar. E isso faz com que tenha dificuldade dentro do mercado, porque às vezes oferecem jogadores que não são compatíveis com a grandeza do Remo e outros que a gente quer, só que a diferença salarial é muito grande. Estamos procurando realmente jogadores que possam dar alegria ao Remo.

RETROSPECTO

20 partidas

7 vitórias

10 empates

3 derrotas

*Sem contar o jogo contra o Ypiranga-RS

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