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Papão encara uma sequência de dois jogos longe de Belém 

Se dentro de campo, mais uma vez, o time deixou de fazer o seu dever de casa, empatando, sem gols, com o Ypiranga-RS, na última sexta-feira, fora das quatro linhas o Paysandu voltou a ser bafejado pela sorte para se manter no G4 da Série C do Brasileiro.

Imagem ilustrativa da notícia Papão encara uma sequência de dois jogos longe de Belém  camera Para o zagueiro Perema, que ganhou de vez a confiança de Hélio dos Anjos, o time bicolor tem condições de vencer fora de casa |

Se dentro de campo, mais uma vez, o time deixou de fazer o seu dever de casa, empatando, sem gols, com o Ypiranga-RS, na última sexta-feira, fora das quatro linhas o Paysandu voltou a ser bafejado pela sorte para se manter no G4 da Série C do Brasileiro. O Papão fechou a 10ª rodada do campeonato, com 14 pontos, na 4ª colocação. A equipe acabou recebendo a “mãozinha” do São José-RS, que, no sábado (29), bateu a Tombense-MG, por 2 a 0, em Porto Alegre, assumindo a liderança do Grupo B, com 17 pontos. Um triunfo da equipe mineira, fatalmente, teria empurrado o Papão para a 5ª colocação da chave. O jogo de hoje, entre Juventude e Luverdense não interfere na sua posição.

Com o empate diante do Canário, o Papão chegou a nove pontos desperdiçados em casa, número que, caso fosse conquistado, faria com que a equipe paraense estivesse hoje, com 23 pontos, ocupando, com folga, a ponta da classificação do Grupo B. Agora, o Paysandu terá uma sequência de dois jogos fora de Belém, enfrentando as equipes da Tombense-MG e Juventude-RS, na quinta-feira (04) e sábado (06), nas cidades de Tombos e Caxias do Sul, em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Será a segunda vez, no campeonato, que o Papão fará duas partidas seguidas fora de Belém. Na anterior, dos seis pontos disputados o time obteve apenas um, empatando, por 0 a 0, com o Volta Redonda-RJ. No outro, o grupo bicolor caiu, por 2 a 0, diante do Boa Esporte-MG. Agora, os bicolores ambicionam bem mais e nem podem pensar diferente, sob o risco do grupo voltar para a capital paraense fora do cobiçado G4. “São dois jogos difíceis, sem dúvida, mas como não conseguimos vencer aqui (em Belém) temos a obrigação de pontuar lá fora”, afirmou o goleiro Mota.

O zagueiro Perema é outro que aponta as partidas fora de casa como “tábua de salvação” para o Paysandu. “Em se tratando de jogo dentro de casa a nossa obrigação era vencer, mas não deu, apesar de termos jogado bem (contra o Ypiranga)”, disse. “Mas, assim como o Ypiranga nos roubou dois pontos aqui, temos condições, nesses dois jogos, de surpreender lá fora. Esse é o nosso objetivo nas duas próximas partidas que temos no campeonato”, argumentou o defensor.

A conscientização da necessidade de o time pontuar lá fora é mesmo geral entre os bicolores, conforme ratificou o zagueiro Micael. “Não tem jeito, agora é buscar esses pontos lá fora pra gente se manter nessa boa condição dentro da classificação”, ressaltou o zagueiro, tendo o apoio do atacante Nicolas. “Lá fora temos de mostrar nossa força, como já aconteceu outras vezes”, argumentou.

Mudança de data deixa técnico bicolor invocado

O Paysandu viaja amanhã para a cidade de Tombos, a 370 quilômetros da capital mineira, Belo Horizonte, para enfrentar o Tombense-MG, sob protesto do técnico Hélio dos Anjos, que não está nada contente com a antecipação da data da partida no estádio Antônio Guimarães de Almeida. Inicialmente o jogo seria no sábado (07), às 15h, mas, para atender a grade de programação da empresa que detém os direitos de transmissão dos jogos da Série C, acabou sendo antecipada para a quinta-feira, às 20h.

A mudança fez com que a gerência bicolor tivesse de reordenar o plano de viagem do Papão, além de deixar um tempo bem mais curto para o descanso do time bicolor, que jogou no último sábado, além, óbvio, de reduzir os dias de preparação da equipe em Belém. Hélio chegou a classificar a mudança como “um absurdo” e “uma palhaçada.” O treinador ressaltou, após o jogo contra o Ypiranga, a trabalheira causada pela antecipação aos funcionários do Paysandu responsáveis pela logística de viagens do time.

“O que o Felipe (Albuquerque, executivo) e o Éder (Delarice, gerente) tiveram que trabalhar para criar uma situação melhor... Porque não sabem o que é viajar para o Rio e ir para Tombos à noite. Eles mudaram na cara de pau. Estava tudo programado. Nós não conseguíamos voo. É um absurdo”, disparou o treinador, que se disse preocupado com os efeitos que a alteração poderá trazer negativamente ao Papão. O treinador foi além nas críticas. “O que fizeram com o Paysandu foi sacanagem”, acusou.

Hélio acusou, também, o Volta Redonda-RJ de ter sugerido a alteração na tabela. “Sabe de quem foi o interesse? Do Volta Redonda. Foi ele que mexeu lá e está fazendo isso”, acusou o treinador, que, como forma de repúdio à mudança, prometeu rescindir o contrato que disse ter com a empresa que mostra os jogos da Série C pela Internet. “Eu não vou mais assinar essa empresa que transmite os jogos. Eu pego jogo com outras pessoas, mas não assino mais”, anunciou o treinador.

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