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ESPORTE BRASIL

Leia a coluna de Tostão desta segunda-feira, 09: Legado da Copa

Antes da Copa, escrevi, várias vezes, que o Brasil se destacava por ter meias e atacantes dribladores, velozes, ótimos no confronto individual, como Neymar, Willian, Coutinho, Douglas Costa, enquanto nas principais seleções europeias, especialmente na Esp

Antes da Copa, escrevi, várias vezes, que o Brasil se destacava por ter meias e atacantes dribladores, velozes, ótimos no confronto individual, como Neymar, Willian, Coutinho, Douglas Costa, enquanto nas principais seleções europeias, especialmente na Espanha, predominavam a troca de passes e o domínio da bola no meio-campo, com a presença de excepcionais meios-campistas, como Iniesta, Kroos, Pogba, Modric e De Bruyne.

Bélgica e França, duas fortes seleções europeias, que vão se enfrentar na semifinal, possuem, também, excepcionais dribladores, como Hazard e Mbappé.

Uma das razões importantes das eliminações da Alemanha e, especialmente, da Espanha foi a ausência de grandes atacantes, de dribladores perto da área, para ultrapassar as retrancas organizadas dos adversários inferiores, com nove a dez jogadores muito bem posicionados. A Espanha trocou mais de mil passes contra a Rússia, mas não driblou perto da área nem finalizou. Essa carência poderá ser um estímulo para que as principais equipes, de todo o mundo, voltem a driblar mais, no momento certo e mais perto do gol. O passe simboliza o jogo coletivo, e o drible, o talento individual. Os dois são essenciais.

A Copa não acabou, mas já se discute o legado. Essa preocupação ocorre depois de todos os Mundiais, como se houvesse uma obrigação de criar novas verdades, paradigmas, no futebol. Como regra, não existe legado em uma competição curta. Tudo o que tem acontecido na Copa já era frequente nos principais campeonatos nacionais. Mudanças importantes ocorrem lentamente, durante longo tempo. Além disso, o futebol é um esporte de inúmeras possibilidades.

Mais importante que a estratégia, o sistema tático, as informações, as estatísticas e o conhecimento científico são os craques. Nenhum é idêntico ao outro. Todos possuem, em proporções variáveis, muita habilidade, técnica e criatividade, além de boas condições físicas e emocionais. O talento é a síntese de tudo isso. Habilidade não é sinônimo de talento. Há jogadores extremamente hábeis e com pouco talento, pela falta de uma técnica mais eficiente e precisa. Craques não se produzem em laboratório nem nascem do nada. São a união do talento natural com a transpiração, o treinamento e a ajuda coletiva. São os craques que embelezam e engrandecem o futebol. O craque não parece, ele é.

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