plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 31°
cotação atual R$


home
ESPORTE BRASIL

Leia a coluna de Juca Kfouri desta segunda-feira, 09: Nos tomaram uma semana

Rara leitora, raro leitor, esta não é a coluna que eu gostaria de escrever na segunda-feira antes da primeira semifinal da Copa do Mundo de 2018. Estava preparado, porque não tinha dúvida de que a seleção brasileira ficaria entre as quatro primeiras, par

Rara leitora, raro leitor, esta não é a coluna que eu gostaria de escrever na segunda-feira antes da primeira semifinal da Copa do Mundo de 2018.

Estava preparado, porque não tinha dúvida de que a seleção brasileira ficaria entre as quatro primeiras, para falar do quinto jogo entre Brasil e França por Copas do Mundo.

Diria que agora a França era o Brasil, porque favorita, mais talentosa e encantadora, o que não significaria necessariamente ser a finalista, porque em 1958 era também a favorita e perdeu e em 1986, 1998 e 2006 não era e derrotou os brasileiros. Mas, antes da França, a Bélgica foi o Brasil.

Porque seus talentos brilharam mais que os nossos e foram competitivos do primeiro ao último minuto.

Passo, então, a imaginar sobre o que poderemos ver nesta terça (10), com o goleiro Courtois, De Bruyne, Hazard e Lukaku de um lado e com o também goleiro Lloris, Varane, Pogba, Griezmann e Mbappé do outro, com Dembélé no banco. De cara é possível garantir que será o embate que reunirá mais talento nesta Copa.

Inglaterra e Croácia não chegam nem perto de desfilar tantos craques, embora os croatas os tenham mais que os súditos de Sua Majestade, e uma final de França ou Bélgica contra qualquer um dos outros dois semifinalistas também não desfilará.

Não escrevo a coluna que quero nem sou capaz de ficar de luto porque meu time perdeu, embora fique triste.

Porque tenho do ganhar e perder no esporte uma visão que suponho saudável, principalmente ao ser capaz de reconhecer os méritos do vencedor em vez de só procurar os defeitos de quem perdeu –o que não o faz um perdedor. E é bom irmos nos acostumando porque a tendência é a mesma que se vê entre os clubes, isso é, o absoluto domínio dos europeus.

Mais organizados, melhores gestores, por isso, também, mais ricos, e hoje tão ou mais talentosos, além de menos corruptos, porque sem tanta impunidade.

Daí o último clube sul-americano campeão mundial ter sido o Corinthians, seis edições atrás, e a última seleção, a brasileira, há quatro.

De resto, é como disse ao meu irmão Beto o já falecido deputado estadual gaúcho Carlos Araújo, ex-marido e pai da filha da ex-presidenta Dilma Rousseff, quando a Itália eliminou o Brasil na Copa de 1982: “Roubaram uma semana de nossas vidas”.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Esporte Brasil

Leia mais notícias de Esporte Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias