Time bicolor precisa retomar o caminho das vitórias

Sem vencer há seis jogos no Campeonato Brasileiro da Série B, o Paysandu está apenas dois pontos do CRB, primeiro dos quatro piores colocados da competição, e isso preocupa tanto o clube quanto o torcedor, já que o Vila Nova-GO, próximo adversário do Papão, nesta quinta-feira (12), em Belém, vai exatamente na contramão do time paraense e não perde há seis jogos no torneio nacional. Por isso, o time comandado pelo técnico Dado Cavalcanti deve ligar o alerta em cima do time goiano, que descansa no G4 com 23 pontos.

O zagueiro Edimar pondera sobre atuação do time bicolor nas últimas partidas e ressalta a responsabilidade dos jogadores em buscar um resultado diferente dos seis últimos. “Nosso time teve uma queda muito grande e a gente se incomoda com isso, porque jogador que é acostumado a vencer fica triste com essa situação. E ficamos mais tristes ainda porque fizemos um começo de competição muito bom e sabemos que temos qualidade e podemos corresponder, mas está na hora do jogo virar”, frisou.

Segundo Edimar, o Papão sabe muito bem o que precisa fazer o quanto antes. “Temos que acender o sinal de alerta, porque quem está na parte de baixo da tabela está chegando e se a gente não ganha começa a ir lá para baixo”, disse o atleta, ressaltando que a atitude precisa ser igual a do jogo diante do Coritiba, no qual, apesar da derrota, a equipe mostrou qualidade.

PRESSÃO

Diante da pressão de voltar a jogar em casa e ainda dar a volta por cima para reverter a situação na tabela, o time bicolor está recebendo uma atenção especial que vai além do técnico e físico. “O trabalho físico não muda muito, mas sim o trabalho mental com os atletas. Nós temos trabalhado muito forte na parte coletiva, com o Dado, para que se ache o encaixe perfeito e volte a vencer, mas o mental precisa estar forte porque a gente volta a jogar em casa e tendo que fazer o resultado”, pontuou o preparador físico Fred Pozzebon.

Voltar a vencer na Curuzu e dar alegria para os torcedores é o que mais a equipe bicolor precisa para esse momento, e o preparador físico ressalta ainda a importância do torcedor se fazer presente no próximo jogo para apoiar o time. “A Curuzu é o nosso caldeirão, é nossa casa, e a gente sabe a força que temos aqui, a força que o nosso torcedor proporciona. Agora, o importante é mesmo que eles (torcedores) estejam chateados, que abracem e que venham para cá, porque são eles que nos incentivam e dão força para os jogadores lá dentro. Só unidos com a torcida é que vamos sair dessa situação”, ponderou o preparador físico.

(K.L. Carvalho/Diário do Pará)