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MÚSICA

Entrevista: o Real Friends não faz ideia do que esperar dos shows no Brasil

O Real Friends finalmente desembarcou no Brasil e começa nessa semana a sua primeira turnê sul americana. A banda toca por aqui nos dias 22 (Rio de Janeiro, no Teatro Odisseia), 23 (São Paulo, na Jai Club) e 24 de Fevereiro (Curitiba, no Basement Cultural

Real Friends finalmente desembarcou no Brasil e começa nessa semana a sua primeira turnê sul americana.

A banda toca por aqui nos dias 22 (Rio de Janeiro, no Teatro Odisseia), 23 (São Paulo, na Jai Club) e 24 de Fevereiro (Curitiba, no Basement Cultural), antes de seguir para Buenos Aires na Argentina, Santiago no Chile, e em Monterrey e Cidade do México no México.

Os pop punkers de Chicago estão atualmente divulgando o seu último lançamento, o disco Composure, lançado em Julho de 2018 pela Fearless Records. O quinteto dos Estados Unidos já conta com um total de seis EPs e três álbuns completos de estúdio lançados.

Aproveitamos a ocasião para bater um papo com o baixista Kyle Fasel sobre o novo trabalho, a turnê no Brasil, influências de grandes nomes do Pop Punk, o início da carreira em Chicago e claro, alguns de seus discos favoritos.

Confira abaixo:

TMDQA: Vocês provavelmente são a banda de pop punk mais pedida por fãs brasileiros via Twitter há algum tempo. O quão ativos vocês são na plataforma e já tinham tomado conhecimento do nível do fandom e da ansiedade que vinha daqui?

Kyle: Realmente nós percebemos as pessoas pedindo a nossa presença aí há algum tempo já, mas não faço ideia do que esperar. De qualquer forma, estou muito empolgado que finalmente vamos conseguir tocar aí.

TMDQA: O disco Composure foi lançado há alguns meses já. Como tem sido a recepção do álbum pela crítica, fãs e como vocês percebem a evolução desse lançamento em relação aos anteriores?

Kyle: Estamos muito felizes com a resposta, já que nós pessoalmente achamos que esse é o nosso melhor disco até o momento. Eu acho que esse disco prende mais a sua atenção, não diminui tanto o ritmo e o andamento das músicas ao longo da sua duração. Também acredito que esse seja o álbum que mais “gruda” na sua cabeça, e ao mesmo tempo nós ainda conseguimos adicionar mais agressividade e vulnerabilidade na temática dele quando soava apropriado.

TMDQA: Você consegue escolher algumas músicas favoritas desse lançamento? Quais são as que definitivamente irão dar as caras no setlist dos shows sul americanos?

Kyle: Minhas duas músicas favoritas são “From the Outside” e “Take a Hunt”. Eu sinto que elas cobrem assuntos que nós não fomos capazes de falar muito sobre no passado. Entre as duas, tenho certeza que “From The Outside” vai aparecer no repertório dos shows.

TMDQA: Sei que comparações são um saco, mas muito das músicas que vocês lançaram no ano passado me lembram os meus discos favoritos do The Starting Line. A angústia no vocal do Eric Haines em faixas como “Smiling On The Surface” me lembra muito o timbre do Kenny Vasoli [vocalista e baixista do The Starting Line]. Vocês também fizeram um cover brilhante de “Island” do TSL recentemente [para o EP More Acoustic Songs]. Eles tem mesmo uma influência grande no som de vocês? Consegue nomear alguns outros nomes grandes do mesmo gênero que inspiram vocês até hoje?

Kyle: The Starting Line é uma das nossas bandas favoritas coletivamente falando. Cada um de nós tem um gosto diferentes para música, mas alguma de nossas influências incluem Jimmy Eat World, Every Time I Die, American Football, Depeche Mode, e por aí vai. Eu acredito que seja importante para nós podermos manter um leque diverso de influências para que nós possamos trazer novos timbres e evoluções para as nossas próprias músicas.

TMDQA: O EP acústico que vocês lançaram fez com que vocês quisessem experimentar um pouco mais a sonoridade de violões e instrumentos acústicos no geral? Eu consigo perceber muito deles nesse novo disco em pontes e alguns versos. Se vocês tivessem que abordar o som de vocês com uma sonoridade totalmente diferente, usando instrumentos inéditos na discografia do Real Friends, quais seriam?

Kyle: Eu acredito que os violões estão lá mais para dar uma textura diferente à música mesmo. Sinto que quando misturamos elementos acústicos à uma música em que a banda  está tocando com instrumentos elétricos dá uma sensação percussiva para as guitarras também. Eu toquei saxofone no ensino fundamental e no colegial, então quem sabe um dia não podemos adicionar esses instrumentos – e quem sabe um trompete – em alguma música? Vai saber.

TMDQA: Existem outros nomes fora da cena do pop-punk que você ouve e pensa “acho que nós devíamos fazer algo nessa levada um dia”?

Kyle: Eu escuto muito FoxingCirca Survive, duas bandas que eu considero que fazem um excelente uso de efeitos em suas músicas. Acho que com o Composure nós conseguimos tomar vantagem do reverb e do delay para chegar em uns timbres mais “espaciais” em algumas partes, mas gostaria de ver isso ser usado mais frequentemente nas nossas músicas.

TMDQA: Vocês cresceram em Chicago, uma cidade conhecida mundialmente pelas suas bandas de Jazz, mas também por ser lar de uma dezena de bandas e clubes importantes para o Punk Rock. O quão importante para a carreira musical de vocês foi crescer envolvidos pela cena musical dessa cidade? Vocês gostariam de poder ter iniciado a banda em algum outro lugar?

Kyle: Todos nós amamos a região de Chicago e somos muito sortudos por termos crescido em uma cena assim, que é rica tanto em talentos musicais e atrações itinerantes que passam por lá, quanto pelas casas de show realmente icônicas. Estar em uma metrópole como Chicago definitivamente alimentou o meu desejo por tocar música, especialmente porque eu pude ver muitos artistas influentes com uma certa frequência.

TMDQA: O que o futuro reserva para o Real Friends? Vocês planejam lançar material novo ainda em 2019?

Kyle: Nós vamos passar uma parte considerável desse ano compondo e preparando seja lá qual for o nosso próximo lançamento, junto com muitas turnês ao longo de 2019. Vai ser um ano bom!

TMDQA: Para encerrar, o nosso site se chama Tenho Mais Discos Que Amigos e eu tenho que te perguntar: esse é o seu caso também? Quais são os álbuns que você mais está ouvindo agora?

Kyle: Ultimamente tenho escutado muito o Room 25 do Noname, Prom Queen do Beach Bunny e o novo disco ao vivo do City & Colour.

TMDQA: Quer deixar algum recado para os fãs brazucas do Real Friends que leem o nosso site?

Kyle: Nós finalmente veremos vocês em breve!!

Os ingressos para as 3 datas nacionais do Real Friends ainda estão disponíveis para compra através do site Pixel Ticket. A realização da turnê será feita pela produtora Solid Music Entertainment. Mais informações sobre os shows abaixo.

Serviço:

22 de Fevereiro: Rio De Janeiro @Teatro Odisseia
Ingressos: https://pixelticket.com.br/eventos/2829/realfriends-no-rio-de-janeiro

23 de Fevereiro: São Paulo @Jai Club
Ingressos: https://pixelticket.com.br/eventos/2834/realfriends-em-sao-paulo
Evento: https://www.facebook.com/events/1948019485491548/
Banda de abertura: Never Too Late

24 de Fevereiro: Curitiba @Basement Cultural
Ingressos: https://pixelticket.com.br/eventos/2827/realfriends-em-curitiba

Fonte: TMDQA!

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