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MÚSICA

Lendário fanzine punk Maximum Rocknroll anuncia fim da versão impressa

Mais uma publicação chega ao fim. O lendária fanzine Maximum Rocknroll, baseado em San Francisco, está encerrando as vendas de sua versão física. O veículo começou como um programa de rádio — que continua até hoje — em 1977, e se transformou em revista em

Mais uma publicação chega ao fim. O lendária fanzine Maximum Rocknroll, baseado em San Francisco, está encerrando as vendas de sua versão física.

O veículo começou como um programa de rádio — que continua até hoje — em 1977, e se transformou em revista em 1982, produzindo mais de 400 edições. A publicação ficou conhecida por divulgar a cena punk e hardcore underground tanto americana quanto mundial, sempre indicando bandas pouco conhecidas para seu público.

Praticamente um guia para que o público conhecesse novas bandas, o fanzine criado por Tim Yohannan (falecido em 1998) serviu tanto para o bem tanto para o mal, já que era conhecido pelas opiniões duras e críticas contundentes.

Era comum que os textos criticassem bandas que “se vendiam”, como aconteceu com o Green Day que era da região e mais recentemente com o Against Me!, já que a MRR pediu explicitamente para que fãs “sabotassem” os shows da banda quando eles mudaram de gravadora. A publicação chegou a ser exibida como prova por Laura Jane Grace em um caso na justiça sobre uma briga em um show da sua banda na Flórida.

Ainda haverá mais três edições impressas neste ano, e enquanto isso, a versão digital e o programa de rádio com mais de 1,600 episódios continuarão no ar.

Leia um trecho do comunicado oficial da Maximum Rocknroll:

Essas mudanças não significam que a Maximum Rocknroll está chegando ao fim. Nós ainda somos o lugar para você vir se você se importa com bandas femininas suecas ou thrash brasileiro ou publicações anarquistas italianas ou adolescentes filipinos fazendo pogo punk antiestadual, se você está interessado em mídia feita por punks para punks, se você ainda acredita no poder e potencial da cultura autonomamente produzida e subterrânea. Nós certamente ainda o fazemos, e esperamos pelas surpresas, desafios e alegrias que este próximo capítulo trará. Longa vida a Maximum Rocknroll.

Confira a publicação abaixo.

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Maximum Rocknroll began as a radio show in 1977. For the founders of Maximum Rocknroll, the driving impulse behind the radio show was simple: an unabashed, uncompromising love of punk rock. In 1982, buoyed by burgeoning DIY punk and hardcore scenes all over the world, the founders of the show — Tim Yohannan & the gang — launched Maximum Rocknroll as a print fanzine. That first issue drew a line in the sand between the so-called punks who mimicked society’s worst attributes — the “apolitical, anti-historical, and anti-intellectual,” the ignorant, racist, and violent — and MRR’s principled dedication to promoting a true alternative to the doldrums of the mainstream. That dedication included anti-corporate ideals, avowedly leftist politics, and relentless enthusiasm for DIY punk and hardcore bands and scenes from every inhabited continent of the globe. Over the next several decades, what started as a do-it-yourself labor of love among a handful of friends and fellow travelers has extended to include literally thousands of volunteers and hundreds of thousands of readers. Today, forty-two years after that first radio show, there have been well over 1600 episodes of MRR radio and 400 issues of Maximum Rocknroll fanzine — not to mention some show spaces, record stores, and distros started along the way — all capturing the mood and sound of international DIY punk rock: wild, ebullient, irreverent, and oppositional. Needless to say, the landscape of the punk underground has shifted over the years, as has the world of print media. Many of the names and faces behind Maximum Rocknroll have changed too. Yet with every such shift, MRR has continued to remind readers that punk rock isn’t any one person, one band, or even one fanzine. It is an idea, an ethos, a fuck you to the status quo, a belief that a different kind of world and a different kind of sound is ours for the making.

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Fonte: TMDQA!

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