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Alcione comemora 50 anos de carreira com show em Belém

A Marrom sobe ao palco do Psica para celebrar seus 50 anos de carreira com a participação de MC Tha.

Imagem ilustrativa da notícia Alcione comemora 50 anos de carreira com show em Belém camera Cantora maranhense traz ao festival show em que reúne seus grandes sucessos, como “A Loba” e “Sufoco” | Divulgação

A cantora Alcione sobe ao palco do Festival Psica neste domingo, encerrando com chave de ouro a programação que uniu diferentes gerações e vertentes da música preta brasileira nos últimos cinco dias.

Comemorando este ano seu cinquentenário de carreira com uma trajetória essencialmente popular, com reconhecimento de público e também de crítica, Alcione mantém sua importância na cena nacional e o vigor artístico, fazendo seu trabalho chegar a novos públicos.

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“Tenho a felicidade de chegar aos corações das mais variadas gerações, acho que é porque nunca tive medo do novo. O novo sempre me atraiu, gosto de conferir o que está acontecendo. E fico feliz vendo que as plateias do nosso show estão povoadas de uma rapaziada jovem que gosta do nosso trabalho”, disse Alcione, de 76 anos, ao comentar o fato de ser headline em um festival com um perfil de público jovem como o Psica.

E Alcione chega por aqui feliz, em um ano de celebrações. “Tenho sido agraciada com muitos presentes nesse cinquentenário de carreira: ser enredo da Mangueira (adulta e do Amanhã), tema de musical e filme biográfico, ter sido a grande homenageada do Prêmio da Música Brasileira de 2023... São ‘flores em vida’ que jamais imaginei receber. E sonho em continuar exercendo a minha profissão com a mesma autenticidade de toda a carreira”, diz ela, que também foi recentemente imortalizada pela Academia Brasileira de Cultura.

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A cantora deu um susto em seus fãs, semana passada, ao ter que interromper um dos shows de sua turnê comemorativa, em um cruzeiro, após passar mal. Mas nada além do balanço do mar. Ela tem demonstrado energia de sobra para viver seu sonho, “continuar a viver do canto, um ofício que sempre foi a minha maior paixão”.

Chega a este Psica depois de protagonizar, em novembro, um dos momentos mais catárticos do festival Afropunk, em Salvador (BA), tendo essa mesma plateia renovada acompanhando, aos berros emocionados, sucessos como “A Loba”, “Sufoco” e “Você me Vira a Cabeça”.

A cantora paulistana MC Tha é um dos expoentes de uma geração mais jovem que enxerga a importância de Alcione para a música brasileira. Ela, que há dois anos lançou o EP “Meu Santo é Forte”, com regravações de músicas afro-religiosas pinçadas do repertório de Alcione, vai cantar com a Marrom no Psica, em uma participação especial. Será a primeira vez que as duas vão se encontrar no palco.

“É uma pequena participação dentro do show da Marrom, que vai ser muito especial e importante para mim”, adiantou MC Tha, que volta ao Pará depois de alguns anos, mas sem perder a relação afetiva com esse território – ela é amiga de Jaloo (que também é uma das atrações deste domingo no Psica), com quem dividiu casa. Foi a cantora paraense que a ajudou a retornar ao canto e que produziu seu primeiro EP, em 2014.

“Alcione é muito importante para muita gente. Eu tenho pensando muito nela recentemente como essa grande mãe do Brasil, essa grande mãe da música afro-brasileira. E quando eu trouxe ela para dentro do EP ‘Meu Santo É Forte’, foi como uma personagem, e várias coisas estavam ali girando, várias perguntas. Trazer essas músicas afro-religiosas que já fizeram parte do repertório da Alcione, para mim, era uma forma de falar sobre intolerância religiosa, sobre racismo religioso. Também de reafirmar a identidade do funk, que é afro-brasileiro também. Queria muito trazer à tona a falta de espaço de músicas afro-religiosas, dessa representatividade nas grandes mídias”, disse MC Tha.

Alcione abriu os braços para este encontro musical, e para ficar de olho também nos outros shows do festival. “Gosto de conferir o que está acontecendo, e tem muito talento jovem por aí. Quanto à participação em um festival que valoriza e dá protagonismo a artistas pretos e periféricos, só posso aplaudir, incentivar. Também sou preta, sou nordestina e mulher...quem de nós nunca teve que ralar muito para alcançar objetivos? Ainda bem que, hoje em dia, existem movimentos e projetos que estão auxiliando e impulsionando nossa gente. Antes era bem mais difícil. Mas ainda precisamos caminhar mais para vencermos barreiras e preconceitos”, avaliou a cantora.

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