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GOTEIRA

Álbum feito durante o isolamento social registra a experiência da pandemia em Belém

Raoni Figueiredo escreveu sobre egoísmo, companheirismo, amor e fé no futuro

Imagem ilustrativa da notícia Álbum feito durante o isolamento social registra a experiência da pandemia em Belém camera Denys Costa

Todas as nuances da relação do músico Raoni Figueiredo com o isolamento social, causado pela pandemia do novo coronavírus, foram registradas no álbum de estreia: “Goteira”. São cinco músicas que revelam diálogos introspectivos e conversas com o mundo ao redor, adoentado e cheio de injustiças.

Raoni, recluso em casa, escreveu e deu vida a uma obra-diário que registra esteticamente o ambiente onde esteve durante 10 meses, e os sentimentos de angústia e desesperança que o acompanharam no início do trabalho.

Essa experiência, lírica e estética, foi lançada na sexta-feira, 29 de janeiro, em todas as plataformas digitais com distribuição do selo paraense Urtiga. O trabalho “foi concebido no meio da pandemia, no momento mais tenso, assim como muitos artistas, foi o que fizemos pra não pirar”, confessa Raoni.

O autor explica que o álbum “trata dessas grandes dificuldades de lidar com toda essa problemática da pandemia, aspectos políticos, fatos que causam bads (momentos ruins), o que podem ser vistos nas músicas ‘Contém Gatilhos’ e ‘A Névoa Cinza que Encobra o Telhado’. Também tem a parte onde escrevo sobre acreditar nas mudanças, sobretudo de si, se perdoar pra seguir etc., que trago nas canções ‘Ele Disse’ e ‘Vitória, Venta ou Lótus’. A última canção é ‘Castelo’ e fala de amor, de encontros que acontecem. Essa eu fiz pra minha esposa, que conheci na escola quando tinha 9 anos de idade e só reencontrei depois de 20 anos”, conta. Artista-educadora sobre dança, Carol Castelo, esposa de Raoni, participou da criação de “Contém Gatilhos” e “Sob a Névoa que Encobra o Telhado”, dividindo essa experiência e compondo pela primeira vez.

Criado e produzido em um ano atípico, no qual o isolamento social foi imperativo, o álbum soa esteticamente uma produção lo-fi com toda a granulação e interferências do home studio de Raoni. Praticamente o trabalho inteiro foi gravado na casa do artista, com produção de Diogo Craveiro. As cinco músicas vêm acompanhadas de um videoclipe, que também foi registrado dentro do quarto-escritório do músico, mostrando no audiovisual as ansiedades de estar preso dentro da própria casa. As imagens foram registradas sob a direção do filmmaker Denys Costa, artista que já trabalha com Raoni desde os primeiros projetos musicais dele.

Veja o resultado:

SOBRE O ARTISTA

Raoni Figueiredo é músico e compositor e tem relação com arte desde criança, quando frequentou cursos de música livre no Conservatório Carlos Gomes. Participou de diversos projetos incluindo a banda “Itinerário Boomerang”, criada em 2014, que se apresentou em duas edições das seletivas do festival paraense Se Rasgum. Atualmente, no trabalho solo do artista, Raoni aposta numa linguagem pop experimental para compartilhar a visão poética e analítica dele sobre o mundo. Cordas, synths e beats eletrônicos formam a estética do trabalho dele. O álbum “Goteira” é o início de uma série de lançamentos que apresentam a proposta da sonoridade de Raoni.

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