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Recuperada de infecção, Keila Gentil faz show hoje na Lambateria

Keila Gentil está voltando aos palcos para celebrar a vida. Após uma grave infecção, que a deixou internada por 15 dias em estado grave, em Belém, o retorno será hoje, na Lambateria, onde ele vai mostrar, além dos clássicos que a tornaram famosa como voca

Keila Gentil está voltando aos palcos para celebrar a vida. Após uma grave infecção, que a deixou internada por 15 dias em estado grave, em Belém, o retorno será hoje, na Lambateria, onde ele vai mostrar, além dos clássicos que a tornaram famosa como vocalista da banda Gang do Eletro, canções de seu mais novo trabalho, o EP “Keila”, lançado em maio deste ano no Rio de Janeiro, onde ela reside atualmente. O show terá a participação do DJ Pro.Efx, que fez as baseseletrônicas do disco.

“Vou levar essas músicas para o palco. Para quem está acostumada com a Gang, pode soar estranho. Tem ragga, cumbia e outros estilos misturados com a nossa linguagem paraense, a nossa cultura. É algo universal com esse pé aqui, muito nesse tom. Tive o cuidado de manter a nossa identidade e nossa representatividade. Sabemos que isso tem muita força, não só aqui, mas lá fora também. Ao mesmo tempo, não queria que as pessoas interpretassem como regional ou alguma fuga de Belém. Tudo isso acabou me absorvendo e trago para o meutrabalho”, explica.

Keila vai do tecnobrega ao ragga e hip hop, mas sempre falando do universo feminino e da periferia. (Foto: divulgação)

Só pelos títulos das seis canções do EP, por exemplo - que saiu com o selo Deckdisc, o mesmo da Gang do Eletro - é possível perceber que mesmo longe da terra, o pé continua por aqui. Em “Tecnobrega é o poder”, ela cita as aparelhagens e exalta a estética sonora popular da periferia, com a forte e acelerada batida do tecno. Já em “Baby Cumbia” ela conta uma história de amor, mas também com forte presença eletrônica. “Meu Deus, o que aconteceu comigo? Nem eu sei explicar. Toda vez que eu te vejo nasce em mim um desejo. Você vem cheio de charme e como tentação da carne, não consigocontrolar”, canta.

“A vida pós Gang é essa busca pelo meu caminho, sempre uma questão de amadurecimento. Todo mundo que trabalha com música, como tudo na vida, aliás, é isso, essa busca por amadurecer as ideias, pensar de uma forma que se pode mudar o rumo do trabalho. Só que dentro do meu show, tem muita influência da Gang, claro. Meu comportamento no palco sempre foi assim e levei isso à banda. E agora mantenho comigo no trabalho solo. As pessoas esperam que a gente faça algo a mais, levando isso para a música da aparelhagem. Cresci no Jorge Teixeira, uma periferia à la Terra Firme, lá de Manaus. Esse trabalho é umahomenagem”, diz.

COM SAÚDE RESTAURADA, ENERGIA É O QUE NÃO FALTA NA MISTURA

Keila ficará em Belém até dezembro para continuar o tratamento de saúde, mas garante que está bem e já tem outros shows agendados na capital onde sua música despontou. “Já estou 100% liberada pelos médicos para trabalhar, estou bem, recuperada”, diz ela, que viu uma simples extração de siso se transformar numa infecção grave, que evoluiu por causa da baixa imunidade. Keila fazia uma dieta restritiva por conta da suspeita de intolerância alimentar da filha Alexa, hoje com quase nove meses, que ela estava amamentando.

Com a saúde dela e da pequena restauradas, nada melhor que comemorar no palco e cercada de afetos. “A Keila é uma grande amiga, de muito tempo. Ela nunca está parada, apesar de ter tido bebê, deu uma pausa, mas continua atuando. Fiz o lançamento do meu disco no Rio e ela foi também. E ela ia participar do Festival Lambateria, mas não pôde por problemas de saúde”, diz Félix Robatto, idealizador da festa.

No palco, o que Keila promete é a energia de sempre. “Fui b-girl, dançarina de hip hop, fiz parte de vários grupos, a galera da dança sabe. Isso também é uma forte influência dentro do meu trabalho. Absorvo tudo e gosto de misturar. Não gosto de ficar restrita nem colocar limites na minha música. É tudo dentro de um conceito: o universo feminino e a periferia, de Belém e o tecnobrega, mesmo que a música não seja tecnobrega. Sempre falo desse mundo das mulheres, mesmo que os ritmos sejam diferentes”, pontua.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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