Em menos de seis meses o número de mortes causadas pela covid-19 passou de 100 mil pessoas no Brasil. Só para se ter uma ideia, a Aids, que é outra doença causada por uma infecção viral, levou 9 anos para fazer o mesmo número de vítimas. Apesar da existência do discurso negacionista, o Brasil já lidera o ranking mundial de novos óbitos pelo segundo dia consecutivo (dia 7 e 8). No número total, perde apenas para os EUA.
Entre as perdas, grandes nomes da música, da TV e do rádio. O ator Gésio Amadeu foi a perda mais recente, mas a lista conta com nomes como Daniel Azulay, artista plástico que marcou uma geração na década de 80, quando fez participações em programas infantis, Aldir Blanc, escritor e compositor autor de clássicos como O Bêbado e o Equilibrista, consagrado na voz de de Elis Regina. A atriz e radialista Daisy Lúcidi também se despediu atingida pelo covid-19, assim como o músico Ciro Pessoa, um dos fundadores do Titãs, que enfrentava um câncer e morreu após complicações por covid-19.
No final de março a música clássica perdeu dois de seus grandes regentes. Naomi Munakata tinha 64 anos e marcou a música brasileira por 20 anos como maestrina da Orquestra do Sinfônica do Estado de São Paulo. Martinho Lutero Galat de Oliveira morreu após 50 anos produzindo. Outra perda, dessa vez no funk brasileiro, foi do Mc Dumel, que era obeso e morreu com apenas 27 anos.
Também recente, no dia 28 de julho, o carismático apresentador e jornalista Rodrigo Rodrigues morreu, aos 45 anos, vítima de trombose venosa cerebral decorrente da Covid-19. Rodrigo Rodrigues era uma referência no esporte e comandou o programa 'Troca de Passes', da SporTV, pela última vez no dia 9 de julho.
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