O caso da tragédia que deixou nove mortos em Paraisópolis foi abordado pelo programa de Fátima Bernardes na última terça-feira (3) e rendeu uma ligação de uma porta-voz da PM ao vivo.
Cibele Marsolla tentou se explicar e afirmou: “O policiamento no entorno (do baile funk) é feito para inibir os crimes. Às cinco da manhã, uma moto apareceu atirando nos policiais. Os policiais que sofreram a agressão foram atrás”.
“Mas essa moto adentrou o baile funk, atirando. Nesse momento, acreditamos que isso tenha provocado o tumulto e a correria”, disparou, sendo interrompida por Fátima Bernardes, que não abriu mão de dizer o que pensava.
“Me desculpe interrompê-la, major, mas não seria o caso de avaliar se seria mais interessante correr atrás de duas pessoas ou enfrentar a multidão? Recuar não teria sido mais razoável naquele momento?”, questionou.
“Foi exatamente isso que você falou que aconteceu. Os policiais chegaram até certo ponto”, retrucou a porta-voz, e Fátima rebateu, dizendo: “Mas temos imagens de policiais batendo em pessoas num beco”.
“Num beco, elas estavam encurraladas. Isso não é um trabalho de prevenção”, afirmou. “Todas as imagens serão apuradas. Não sabemos dizer o que seria real. Tem pessoas dizendo que as imagens não são daquele dia”, devolveu a PM.
Foi aí que Fátima Bernardes deu a resposta final, que repercutiu positivamente nas redes sociais: “O que é real é que tem mãe que identificou filho caído naquelas imagens. E ele está enterrado hoje”. Veja o vídeo:
caso Paraisópolis
— vou ver e te aviso (@Elvys_M) December 3, 2019
Major da PM passou 2 minutos falando abobrinha e a Fatima Bernardes em 19 segundos jantou@fbbreal e @EncontroFatima conte comigo pra tudo pic.twitter.com/DLH2sRaeaH
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