Tem coisas na vida que são passadas de geração em geração. E
o amor pelo Carnaval é o legado que a empresária Darlin Ferrattry, 39, deixou
para a filha, a cantora Lexa, 24. Porém, como diz o ditado, tudo o que vai,
volta. Agora é a vez de a filha proporcionar uma experiência legal envolvendo a
folia para a sua mãe.
Até então destaque da escola de samba Unidos de Bangu, Lexa deixa o posto após dois anos. Porém, o cargo de musa continuará em família. Será Darlin quem assumirá a função de rainha da bateria da agremiação a partir do ano que vem.
"Já não desfilo há mais de dez anos, será meu retorno à
Sapucaí. Acabei aceitando porque a Lexa me encorajou. Por ela criei
coragem", conta Darlin, que fala sobre como sua rotina tem mudado para chegar
bem no desfile.
"É uma responsabilidade a mais. Já estou emagrecendo
para poder sair na avenida. Um rapaz está cuidando da minha alimentação, uma
equipe inteira na verdade. Estou cheia de força de vontade para entrar e voltar
bem", define.
Lexa acaba de assinar contrato e é a mais nova rainha de
bateria da Unidos da Tijuca. A dona do hit "Sapequinha" assume o
posto que, no último Carnaval, foi da jornalista Elaine Azevedo. "Me sinto
muito honrada pelo convite. Aceitei prontamente. Ainda nem caiu a ficha. Amo
Carnaval e toda a energia que ele nos proporciona. Meu coração é azul e
amarelo", diz a cantora.
Para Darlin, a maior inspiração é a própria filha. "Eu
já pulei de avião de paraquedas porque ela me fez pular. Vejo que a minha filha
é tão destemida que me dá coragem para seguir esses desafios. E esse é mais um
que vou enfrentar por conta dela. Eu pensei: 'meu Deus, como posso desfilar na
Sapucaí aos 39 anos? Mas ela diz que eu estou linda", se derrete a mãe.
Na mesma semana em que mãe desfilar pela escola de Bangu, a
filha fará o mesmo pela Tijuca. A diferença é que a escola da cantora está na
elite, e a da mãe numa escala inferior. "Em 2020 está programado o desfile
da Unidos de Bangu para o dia 22 de fevereiro, que é o aniversário da Lexa. Ela
estará lá comigo e eu com ela quando ela estrear pela Tijuca", garante a
mãe.
Quando criança, Lexa já adorava a batida e a folia. Tanto
que Darlin já entregava a ela um tamborzinho para a menina batucar. O amor pelo
Carnaval já estava no sangue. Os passeios pelos barracões eram frequentes. Anos
depois, ambas podem vivenciar algo que gostam juntas.
"Quero continuar desfilando nos próximos anos, mas não
sei. Sou muito ansiosa. Um passo de cada vez. Estou muito feliz com tudo. Vai
ser tudo novo. Tomara que dê certo", conclui Darlin.
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