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Exposição de relíquias celebra Dia Nacional do Fusca em Belém

Fusca não anda, desfila! A frase estampada na lateral do veículo explica a paixão por carros antigos que mobilizou dezenas de motoristas para comemorar o Dia Nacional do Fusca, em Belém. A exposição do modelo de carro mais antigo do mundo reuniu cerca de

Fusca não anda, desfila! A frase estampada na lateral do veículo explica a paixão por carros antigos que mobilizou dezenas de motoristas para comemorar o Dia Nacional do Fusca, em Belém. A exposição do modelo de carro mais antigo do mundo reuniu cerca de 45 veículos na manhã de ontem, na Praça Amazonas.

De fabricação alemã, o fusca veio para o Brasil em 1951, mas a primeira montagem em solo brasileiro só aconteceu oito anos depois. Com nomes variados nos outros países, a denominação de fusca é exclusiva do Brasil, escolhida pela fabricante Volkswagen. O fusca deixou de ser fabricado nos anos 90, mas nunca deixou de ser uma paixão dos amantes de carros antigos.

ADMIRAÇÃO

O Fusca de Damião Oliveira tem 54 anos, a mesma idade do dono. (Foto: Fernando Araújo)

Segundo o vice-presidente do Pará Fusca Clube, Fabrício Oliveira, a maioria dos fuscas existentes em Belém foi deixada por pais ou avós. Desde 2010, os integrantes do clube, mais de 185 pessoas, participam de encontros e exposições para mostrar suas relíquias à sociedade. “As pessoas gostam de ver, na rua elas nos abordam, pedem para tirar foto. É muito legal essa interação”, afirmou.

O encontro reuniu modelos de diversos anos. O fusca de Damião Oliveira, fundador do Clube, foi fabricado há 54 anos, sendo o modelo mais antigo da exposição. Trata-se de um safari, uma verdadeira relíquia que se diferencia por levantar o vidro dianteiro e por conservar a pintura aveludada. É também o único modelo desse tipo em toda a região Norte, uma autentica beldade usada somente aos domingos e em exposições. “Mandei buscar na Alemanha porque queria um fusca fabricado no ano em que nasci. Ele é meu maior xodó”, revelou.

O presidente do Fusqueiros de Belém, Paulo Ronaldo, diz que se orgulha da relíquia que tem na garagem. O fusca fabricado em 1986 é o penúltimo da primeira série de montagem, anterior ao fechamento da montadora no Brasil.

A paixão pelo veículo ultrapassa as barreiras da cidade. Edson Maratá, por exemplo, viajou de Barcarena, Nordeste do Estado, para participar do encontro em Belém. Ele tem o fusca Itamar – em homenagem ao ex-presidente Itamar Franco que decretou a volta do fusca ao Brasil durante a sua gestão. E um modelo de 1994 da segunda série de fabricação. O carro foi comprado por R$ 11 mil, mas Edson já gastou R$ 33 mil para reformá-lo. Quando é questionado por quanto venderia, é taxativo: “Nem pelo maior dinheiro do mundo. Vai ficar para o meu filho”, garantiu.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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