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Governo do Estado garante recuperação do Museu do Marajó

O governador Helder Barbalho e a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, assinaram ontem um Protocolo de Intenções com a Prefeitura de Cachoeira do Arari e o Museu do Marajó para a recuperação deste importante centro de memória e cultura do Estado

O governador Helder Barbalho e a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, assinaram ontem um Protocolo de Intenções com a Prefeitura de Cachoeira do Arari e o Museu do Marajó para a recuperação deste importante centro de memória e cultura do Estado e que, atualmente, está de portas fechadas. O documento também prevê um modelo de gestão compartilhada.

A assinatura do documento integrou a agenda do governador Helder Barbalho em terras marajoaras, dentro das comemorações pelos 160 anos de Soure, considerada a capital do Arquipélago do Marajó, e também pelo encerramento das Festividades do Glorioso São Sebastião. O governador realizou ainda a entrega das obras de reforma e ampliação do Mercado Municipal.

“Nossa cultura marajoara é de grande importância para a identidade do Estado. É triste ver a situação precária em que o Museu do Marajó se encontra atualmente. Vamos estabelecer a parceria com a Prefeitura e a Secretaria de Cultura do município para fazer com que este espaço volte a estar estruturado, preservando a história, a memória e a cultura marajoara. Além disso, vamos tornar o ambiente adequado para a visitação e conservar tudo aquilo que está catalogado”, declarou o governador.

Eduardo Portal, presidente do Museu do Marajó, recebeu com otimismo o compromisso firmado pelo Governo do Pará. “A nossa preocupação maior é o risco de desabamento, porque Ministério Público e Corpo de Bombeiros recomendaram que tomássemos medidas preventivas, por isso o museu está fechado há um mês para visitas. Lançamos uma campanha na internet para arrecadar recursos e tentar contemplar algumas necessidades de imediato”, explicou.

O Museu do Marajó possui cerca de cinco mil peças arqueológicas e também oferece oficinas de arte e cultura para jovens e crianças, mas todas as atividades estão suspensas, por falta de recursos. “Não temos nem técnicos para nos orientar como manusear esse acervo no dia a dia. Mas, com essa iniciativa, voltamos a ter esperança. Quem ganha com essa recuperação não é somente Cachoeira do Arari, mas todo o Estado do Pará”, comemorou.

O MUSEU

Concebido pelo padre italiano Giovanni Gallo, e criado de modo informal em 1972, o Museu do Marajó foi aberto ao público em 1984, durante as obras de recuperação e instalação, sendo inaugurado oficialmente em dezembro de 1987. Possui em seu acervo cerca de cinco mil peças de cerâmica, sobretudo fragmentos, como pedaços de vasilhas e pratos, boa parte catalogada no livro “Motivos ornamentais da cerâmica marajoara”.

(Diário do Pará)

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