Rayssa Abrahão canta clássicos da MPB no Sesc Boulevard

Clássicos da música popular, como “Pauapixuna” e “Foi Assim”, ambas da icônica parceria entre Paulo André e Ruy Barata, ganharão vida na voz da cantora Rayssa Abrahão, hoje às 19h, no palco do Sesc Boulevard, no show “Belém, Pará, Brasil”. Ela também interpreta músicas autorais que integram seu primeiro EP, com direção musical de Márcio Jardim e ainda sem data definida de lançamento. O show tem entrada franca.

Com participações especiais de Arthur Espíndola e da banda Jardim Percussivo, “Belém, Pará, Brasil” terá um início mais intimista e um final dançante, conta a cantora. “Serão clássicos que já foram gravados por vários cantores, mas no show será feita uma roupagem mais atual”, diz ela.

As presenças de Arthur Espíndola e da banda, diz Rayssa, selam a amizade entre os artistas. “Já conheço o Márcio há muito tempo e um belo dia ele me ligou e me convidou para fazer parte do Jardim Percussivo. Eu, claro, aceitei. E desde daí, ele é quem está dirigindo o meu EP e este show, junto com os guitarristas Davi Amorim e Kim Freitas. Já o Arthur, também o conheço há um tempo e estamos mais próximos desde o dia que ele me convidou para fazer a abertura do show da Luciana Melo em Belém. Admiro muito a trajetória musical dele e sou fã”, destaca.

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Música para fazer o bem

AUTODIDATARayssa Abrahão é paraense e se diz autodidata na música. Despertou para a arte musical aos quatro anos de idade, quando sonhava cantar ao microfone para uma plateia. Aos 19 ano, venceu um concurso de calouros de um programa local e começou a despontar no cenário musical paraense. “Depois que eu ganhei o concurso, meu padrinho, [o cantor e compositor] Kim Marques, me deu uma música de presente chamada ‘Vem do Mar’”, recorda a cantora, zendo que seu maior incentivador sempre foi o próprio pai, junto à família e amigos.

Marina Lima, Baby Consuelo e Elis Regina são influências musicais brasileiras que guiam a trajetória musical de Rayssa. “Também tenho grandes inspirações aqui no Pará, como Lucinnha Bastos, que me apoia muito. Inclusive ela iria participar do show comigo, mas por compromissos de carreira dela, infelizmente não pôde”, conta.

Sobre as músicas autorais do repertório, Rayssa se diz confiante com o potencial das parcerias surgidas para a realização do EP. “Estamos pesando em um EP bem popular, com músicas bem dançantes e com que o público possa se identificar”, adianta.

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