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Saiba tudo sobre Pacto de Sangue, série gravada em Belém que estreia na TV fechada

A série nacional Pacto de Sangue estreia nesta segunda-feira (27/8) no canal de TV a cabo Space. A trama conta a história de Silas (Guilherme Fontes), um jornalista em busca de notícias polêmicas para o telejornal sensacionalista em que trabalha. Passado

A série nacional Pacto de Sangue estreia nesta segunda-feira (27/8) no canal de TV a cabo Space. A trama conta a história de Silas (Guilherme Fontes), um jornalista em busca de notícias polêmicas para o telejornal sensacionalista em que trabalha. Passado em Belém, o seriado mostra um submundo criminoso na cidade, passando desde o tráfico de drogas até o turismo sexual.

Nesta segunda (27), a emissora vai transmitir os dois primeiros capítulos do seriado. Os seis episódios que concluem a primeira temporada serão exibidos nas semanas seguintes, sempre no mesmo horário, e reprisados nas quartas, às 21h.

No elenco ainda há nomes como Adriano Garib, que viverá Edson, o irmão de Silas, e Ravel Cabral, interpretando o policial paulistano Moreira. Paulo Miklos dá vida a Mauro, um policial corrupto que “resolve” os problemas dos criminosos da cidade, enquanto Fulvio Stefanini é Simão, um colega de Silas. Os grandes vilões da série são Gringa (Mel Lisboa) e Trucco (Jonathan Haagensen). Os dois têm uma relação pessoal cheia de conflitos: ela trabalha com turismo espiritual – e sexual – e ele é um dos maiores traficantes da capital paraense.

“Para compor a Gringa, pesquisei rituais que poderiam se assemelhar aos promovidos por ela e também sobre pessoas com problemas com drogas pesadas e abstinência”, adianta Mel Lisboa. Segundo a atriz, a personagem é muito diferente de seus trabalhos anteriores. “Ela lidera uma seita que envolve drogas e sacrifício humano. Além disso, tem uma parceria com Trucco no tráfico de mulheres e nos entorpecentes”, descreve.

Veja o trailer da série:

Na pele do inescrupuloso Silas, o ator Guilherme Fontes não poupa críticas ao jornalista. “Acredito que gente como ele tem corpo fechado, difícil amolecer. Vai passar por cima de tudo para conseguir chegar no seu objetivo, ficar mais famoso e poderoso, passando por cima da própria família”, comenta o ator.

Para Ravel Cabral, a descoberta do Norte do país foi feita junto ao seu personagem. “Fiquei muito feliz de interpretar o Moreira porque também sou um paulista que conheci Belém nesta ocasião. De certa forma, as novidade para o personagem também me impressionavam. Quando saíamos para gravar nas matas, era muito interessante ver como rapidamente o ambiente urbano se transformava, dando lugar para a natureza em toda sua potência”, descreve o ator.

Ao contrário de Fontes, Cabral nutre uma admiração pela trajetória de seu personagem que, de maneira torta, passa por uma jornada do herói. “Ele é um policial respeitado, vivendo uma fase ruim. Seu superior o envia para Belém como uma espécie de ‘última chance’ na carreira de investigador. Chegando lá, o suposto homicídio de uma menina revela-se uma complexa rede de crimes. Diante de tamanha perversidade, ele não pode se omitir e vai até as últimas consequências na resolução do caso”, revela.

Orgulho latino

O produtor da série é o uruguaio radicado na Argentina Lucas Vivo, um fã de Scarface (1983) que garante ser fascinado pelo submundo do crime, pela violência e pelo mistério. “O caso de Pacto de Sangue é peculiar: foi um pesadelo que tive. Estava cercado de cadáveres em uma selva e não podia sair dali. Era sufocante e opressivo, conceitos que, de alguma forma, deram o tom da série”, descreve.

Esta série tem uma forte ligação com a idiossincrasia latina, o caminho do herói faminto, que está disposto a fazer qualquer coisa para alcançar situações de poder. Isso é algo que acontece em todos os cantos da América Latina, sob nossos narizes. Alguns deles se tornam conhecidos, mas a maioria não."
Lucas Vivo, showrunner de Pacto de Sangue

Público noveleiro

Para Vivo, a expansão do mercado audiovisual possibilita o aumento das produções fora do formato da novela e também longe do eixo Rio-São Paulo. “O mercado global exige cada vez mais variedade na tentativa de atender diferentes nichos. A telenovela não vai acabar, mas coexistirá com novos estilos de projetos”, argumenta o produtor, que acredita no potencial internacional de Pacto de Sangue.

Na visão dos atores, trabalhar com seriados e com novelas é bem diferente. “Na série, os capítulos são bem mais conclusivos, o seguinte parece começar do zero. É mais dinâmico”, comenta Guilherme Fontes. Ao contrário do colega, a carreira de Mel Lisboa se concentrou mais em séries que em novelas. “É um trabalho que você pega completo e tem a possibilidade de criar um começo, meio e um fim, sabendo toda a trajetória de sua personagem e da série em si”, complementa a atriz.

(Clara Campoli/Metrópoles)

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