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Cantora e atriz sergipana apresenta documentário “Eu, Oxum” em Belém

O processo de idas e vindas entre São Paulo e Sergipe, despertou em Héloa, a necessidade de firmar uma maior conexão com seu lugar interior. Ela apresenta o resultado dessa conexão através do documentário “Eu, Oxum”, que será exibido na próxima quinta-fei

O processo de idas e vindas entre São Paulo e Sergipe, despertou em Héloa, a necessidade de firmar uma maior conexão com seu lugar interior. Ela apresenta o resultado dessa conexão através do documentário “Eu, Oxum”, que será exibido na próxima quinta-feira (30), no Sesc Boulevard. Após a exibição, será realizado um bate-papo, junto com Martha Sales (mãe de Héloa, cientista social e diretora do documentário) e show do disco intitulado “EU”. A entrada é gratuita.

Dirigido e roteirizado pela atriz e cantora Héloa e a cientista social e Yalaxé, Martha Sales, “Eu, Oxum”, conta a história de cinco mulheres que são filhas de Oxum, orixá que representa a força das águas doces e suas conexões com a fé. Entre elas está a Yalorixá Maria José de Santana, responsável pelo "Ilê Axé Omin Mafé”, mais conhecida como “Mãe Bequinha”, que também mostra sua história, como a mais antiga "filha de Oxum" do município de Riachuelo, localizado na região do Vale do Cotinguiba-SE.

São 25 minutos de uma narrativa de imagens e memórias do processo individual e diferenciado de cada uma dessas mulheres, em idade, tempo de inserção na religião, relações de parentesco e as funções que ocupam dentro desse espaço sagrado, onde Héloa imergiu e se encontrou, em sua busca de espiritualidade, força ancestral e reafirmação da mulher negra sergipana em uma caminhada religiosa e ancestral. O filme possui trilha sonora assinada por Vinícius Bigjohn e Klaus Sena, com canções dedicadas ao Orixá Oxum, trazendo o retrato do sagrado feminino personificado na figura de Oxum e a natureza dos rios e mares, baseada na imagética, arquétipo, características e elementos da natureza, da simplicidade estonteante do lugar representado no filme. A produção é da Café com Guaraná Filmes.

“O processo de produção do filme foi muito intenso e diferenciado. Foram 20 dias na estrada, entre idas e vindas para Riachuelo para colher as imagens, depoimentos e as condições do lugar. Ser além de diretora, personagem do filme e filha da casa, me deu um desafio ainda maior, principalmente em relação ao acesso a alguns espaços sagrados e o respeito à hierarquia. A parceria com Martha Sales que, além de minha mãe biológica é Yalaxé do Ilê e cientista social, foi fundamental na condução de algumas cenas e outros aspectos inerentes à quem já vivencia o candomblé há mais de 15 anos. Eu mantive um diálogo sensível com as minhas irmãs, a partir da minha relação com elas e da acolhida que tive ao chegar no Ilê, procurei também manter um olhar artístico e fotográfico diante das cenas do terreiro que sempre me chamaram atenção, afim, principalmente de registrar de maneira mais fidedigna possível o cotidiano do lugar”, conta Héloa.

Após a exibição do documentário e bate-papo, Héloa fará show do seu disco "EU", com formação paraense, composta por Sabá, Béa Santos, Arthur Cerqueira, Júnior Feitosa e participações especiais de Sammliz e Juliana Sinimbú.

Sobre Héloa

Com mãe cientista social, pai músico, pesquisador folclórico e artesão, Héloa nasceu em Aracaju, mais precisamente no bairro Getúlio Vargas, um dos mais negros da capital sergipana e com fortes expressões culturais, a começar pelo primeiro quilombo urbano do Brasil, a Maloca, onde, com 14 anos, iniciou sua trajetória artística.

Estudou teatro, canto lírico e dança contemporânea. Ao longo de 10 anos esteve envolvida em 100 espetáculos como “Morte e Vida Severina”, “A Chegada de Lampião e Maria Bonita no Inferno”. Integrou, também, o elenco de “A Pelada” - neste, atuou e cantou para a trilha sonora do filme dirigido pelo belga Damien Chemin. Aos 17 anos, começou estudar Artes Visuais na Universidade Federal de Sergipe. Lá, seu contato com a música e a arte se intensificaram. Em 2013 lançou seu primeiro EP intitulado “Solta”, a apresentação de estreia desse trabalho trouxe para a artista o Prêmio Destaques da Cultura de Sergipe, na categoria "Melhor Show do Ano".

Dentro desse cenário, decidiu mudar-se, pouco tempo depois, para a capital paulista, enfrentando todo o choque cultural envolvido entre suas origens e a atual realidade. E em 2016 lançou pela YBMusic seu álbum “EU”, produzido por Daniel Groove e João Vasconcelos. Em 2017, lançou o videoclipe para o single "A Paz Que Desejei". Ainda neste ano, esteve à frente da direção e roteiro do documentário “Eu, Oxum”, em parceria com sua mãe, Martha Sales.

Representando uma das artistas mais inquietas de sua geração, que reinventa-se a cada minuto, Héloa vai além das canções e do registro fonográfico. Sua arte é pura dramaturgia, entrega, interação e sensibilidade. A cantora encontra nas artes o combustível para ser. Ser de natureza múltipla e levar seus vários personagens aos palcos da vida.

Serviço

Héloa apresenta documentário "Eu, Oxum" + bate-papo + show

Data: 30 de agosto, às 19h

Local: Sesc Boulevard (Boulevard Castilhos França, 522)

Entrada Franca, retirada de ingressos 1h antes.

(Com informações da assessoria)

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