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Festival In-Edit Brasil tem primeira edição em Belém com estreias paraenses

O universo musical do mundo inteiro será contado nas produções audiovisuais que serão exibidas pelo Festival In-Edit Brasil, a mostra internacional de documentários musicais que chega a Belém neste fim de semana, com exibições de sexta a domingo, nas sala

O universo musical do mundo inteiro será contado nas produções audiovisuais que serão exibidas pelo Festival In-Edit Brasil, a mostra internacional de documentários musicais que chega a Belém neste fim de semana, com exibições de sexta a domingo, nas salas de cinema do Shopping Bosque Grão-Pará. A entrada é gratuita.

programação tem três dias com mostra de dez filmes, todos inéditos em Belém, e que não entram no circuito comercial. Dentre eles, destaque para estreias de realizadores paraenses. “Dona Onete - Flor de Lua” e “Strobo”, ambos com direção de Vladimir Cunha, serão exibidos às 21h desta sexta-feira e às 23h de sábado, respectivamente, com a presença do diretor (no sábado, Strobo também faz pocket show após a exibição).

Já “Serguei, O Último Psicodélico”, de Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte, nomes artísticos assumidos por André Kaveira e Élida Braz, estreou no In-Edit em São Paulo no ano passado, mas será exibido pela primeira vez em Belém, neste domingo, às 18h, também com a presença dos diretores.

“A gente faz um esforço muito grande para que as idas ao In-Edit sejam experiências diferentes. É muito diferente você ir ao cinema com seu amigo ver um filme e no In-Edit, a possibilidade que o público tem é de conversar com o diretor, falar com um músico, ter uma experiência enriquecedora”, explica o curador do festival, Marcelo Aliche.

Em “Dona Onete – Flor de Lua”, Vladimir registra um show de Dona Onete e uma série de entrevistas que dão ao público uma visão diferente da cantora, que se tornou um grande nome da música brasileira, mas teve que enfrentar dificuldades e um relacionamento abusivo antes de libertar-se das amarras para cantar. Já “Strobo”, sobre o duo formado pelos músicos Léo Chermont e Arthur Kunz, é descrito no programa do festival como um “brainstorm audiovisual sobre o processo criativo do artista que se encontra na condição de estar ao mesmo tempo no lado de baixo do mundo e no lado de cima do Brasil”.

Em “Serguei, O Último Psicodélico”, a dupla de diretores conta, a partir de entrevistas com Evandro Mesquita, Alcione, Nelson Motta, entre outros, a história dessa figura marcante da música brasileira, sempre lembrada por seu encontro amoroso com Janis Joplin.

Há um bom tempo que a Cidade das Mangueiras estava sendo cotada para receber o In-Edit, segundo conta Marcelo Aliche. Em 2016, Belém chegou a receber uma mostra especial In-Edit dentro do Festival Se Rasgum, mas nunca o festival. “A gente está namorando Belém há bastante tempo e finalmente essa oportunidade aconteceu. É uma alegria muito grande poder fazer o evento aqui e contamos com uma expectativa muito grande do público”, diz o curador.

Aliche elogia a qualidade das produções paraenses. “A gente recebe muita coisa de Belém e a produção é muito boa. Não perde nada para Rio, São Paulo, são boas histórias e Belém tem diretores para contar essas histórias”.

PARAENSES ANTENADOS

Belém, nas palavras do curador, está antenadíssima com o que é feito no In-Edit em São Paulo. Até mesmo no que ficou de fora do festival. Como o curta “A Viagem da Galinha Morta”, que registra a viagem da banda marabaense Cérebro de Galinha a São Paulo, para gravar o primeiro disco no estúdio Lamparina.

"O filme só não veio porque decidimos não mostrar curtas-metragens, mas foi uma história que me impactou", ressalta Aliche sobre o vídeo dirigido por João Cantarella e Leandro Mantovani que mostra a banda de punk descobrindo São Paulo, e também as imagens do “cafofo” onde ensaiavam, que viralizou no Facebook.

"É o primeiro olhar desses quatro garotos na cidade de São Paulo. A indústria da música, da qual eles querem fazer parte, o estúdio. Das produções paraenses, esse foi o que me emocionou bastante neste ano", revela Aliche.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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