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Professor, artista visual e militante, Arthur Leandro é enterrado

Foi enterrado nesta quarta-feira (16), no cemitério Santa Isabel, em Belém, Arthur Leandro,  professor da Faculdade de Artes Visuais da UFPA, fotógrafo e artista plástico com trabalhos expostos no Brasil e no exterior, além de um conhecido militante pela

Foi enterrado nesta quarta-feira (16), no cemitério Santa Isabel, em Belém, Arthur Leandro, professor da Faculdade de Artes Visuais da UFPA, fotógrafo e artista plástico com trabalhos expostos no Brasil e no exterior, além de um conhecido militante pela cultura afro-brasileira na Amazônia.

Ele faleceu na tarde de ontem (15), vítima de um infarto, gerando grande comoção.

A ativista pelo direito da igualdade racial Mametu Muagilê lembra que Arthur Leandro gostava de ser chamado apenas por Tatá Kinamboji, e que foi importante em muitos aspectos e para muitas pessoas, sendo, inclusive, membro eleito do primeiro Conselho Nacional de Cultura.

“Perdemos uma grande referência, criador do primeiro festival de música afro-brasileira em Belém, da Rádio Exu e grande incentivador do projeto ‘Nós de Aruanda’ (que realiza exposição de artistas de terreiro). Todas essas iniciativas, feitas para o povo de comunidades tradicionais e o movimento negro, só podiam sair da cabeça de Tatá”, afirma.

Aos 50 anos de idade, Tatá Kinamboji tinha uma grande trajetória em várias áreas. Na academia, sua primeira graduação foi em Arquitetura e Urbanismo pela UFPA, em 1992. Depois, veio o mestrado em Artes Visuais no Rio de Janeiro, em 2000. Além de professor da UFPA, era colaborador do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa, coordenador da Rede Amazônica de Tradições de Matriz Africana e da Rádio Exu.

A fotógrafa Úrsula Bahia conta que, ainda adolescente, foi com os trabalhos de Tatá Kinamboji que viu pela primeira vez uma exposição sobre religião de matriz africana. “Aquelas imagens nunca mais saíram da minha cabeça”. Anos depois, ela se tornou fotógrafa e trouxe o tema em sua primeira individual, batizada de “Quizomba” pelo artista e a ele dedicada.

A Universidade Federal do Pará divulgou nota afirmando que o professor “deixa um legado de amor à vida, às artes, de alegria, de dedicação à docência e de lutas por uma sociedade mais inclusiva”.

(Com informações de Lais Azevedo/Diário do Pará)

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